Não conheço pessoalmente nem Vale e Azevedo, nem o Dr. Vale e Azevedo. Acresce que, como qualquer cidadão dito normal, até prova em contrário, acredito na Justiça que temos. E é por isso mesmo, SÓ POR ISSO, que entendo, que nas penas a aplicar ao dito cidadão Vale e Azevedo, se ainda não estão, devem ser tidos em conta, a seu favor, aqueles sete segundos que, perante as câmaras de televisão, a Justiça, ou um dos seus executores, o soltou às portas da prisão para, no segundo imediato, o voltar a prender.
Parece-me, se calhar pareceu a muita gente, que a Justiça, naquele momento, foi criminosa, acenando com a liberdade para, logo a seguir, perante milhões de pessoas, a impedir.
O problema para quem viu, creio, é, tudo somado, este: quanto vale a um qualquer Azevedo, ou outro, a sensação instantânea, mas concreta, do "engano" (?) de um executor da Justiça que simula, ou se engana, a liberdade do preso? Diante das câmaras de televisão, isto é, em frente da família que o espera, por exemplo. Mas também perante a Justiça. Ou será que a Justiça, por ser cega, não fez por mal? ... Não VIU ...
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