Loures, e toda uma vasta zona circundante, passou a dispor de um hospital que, a avaliar pelo que se vê e se ouve dizer a quem já precisou dos seus serviços, é uma unidade de prestação de cuidados de saúde de excelência: organizada até ao mais pequeno pormenor, ampla, "atenciosa", lavada ... Apetece dar-lhe uma classificação entre os 18 e os 19 valores. Não o 20 porque para isso temos que dar tempo ao tempo, até à "apresentação da tese" ...
Mas, já agora, a propósito de dinheiros, a respeito de finanças mais ou menos apertadas, de que, entretanto, se tem falado com tanta, e, por certo, fundada preocupação, uma nota:
Cita-se a revista "LOURES municipal"- Setembro/Outubro de 2009: "Momentos antes da apresentação do futuro hospital, Ana Jorge e Carlos Teixeira (ministra da Saúde e presidente da Câmara Municipal de Loures) inauguraram a 200ª Unidade de Saúde Familiar, designada ARS Médica, no Centro de Saúde de Santo António dos Cavaleiros" (Loures).
Em Janeiro de 2012 (praticamente, dois anos depois) foi inaugurado o Hospital Beatriz Ângelo, de seu nome, acima referido. Ora, tendo em conta que uma parte do edifício da Unidade de Saúde Familiar referida está hoje (ou, se não está, parece, parcialmente desactivada), o que é que se passa com a planificação dos nossos recursos financeiros e públicos? Tinha que ser mesmo assim? O espaço que, no pós-Beatriz Ângelo, ficou disponível na USF vai acabar por ser aproveitado com benefícios objectivos para as populações?
Ou, no meio disto tudo, houve lutas intestinas que ... É que mediaram apenas dois anos entre inaugurações, sublinha-se.
Certo é que, sejamos razoáveis, se não se falar de dinheiros, a Saúde ganhou, ganha, de facto. Salvo se, nas taxas moderadoras, por exemplo, se perder a saúde sobrante ...
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