sábado, 10 de novembro de 2012

Lembrar o capitão Sarmento Pimentel




















Lembrar o capitão Sarmento Pimentel, que, pessoalmente, tive a honra de conhecer em S. Paulo, no Brasil, que foi sua Pátria de exílio. Isto é, lembrar um caso de coerência em tempo de incoerências várias um pouco por toda a parte.

Na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira está o perfil do homem e do cidadão (na Wikipédia, também). Mas o que aqui se regista, permita-se a "classificação", é um caso de saudade. Às vezes, quando, idos de Portugal, nos aproximamos dos nossos lá fora, acontece como que um fenómeno de representação, diria, consular, que recebe e dá abraços em nome (em nome?), em nome da Pátria comum.

Foi o caso, lembro-me muito bem: abracei Sarmento Pimentel como se, "enviado especial", estivesse  a abraçar a História Pátria. E fiquei assim, sem saber o que mais fazer, até hoje - em que, fui à livralhada que tenho ao pé "disto", e matei saudades - agora também do Homem que, missão cumprida, partiu - dizem as crónicas que, a seu tempo, o Brasil registou (e Portugal também). E era só isto que queria escrever, no dia  em que, subalternos uns, superiores outros de Sarmento Pimentel, estão previstas concentrações que os tempos do velho capitão não autorizavam.


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