Peter, modéstia à parte, não concluiria melhor:
a incomodidade pessoal directa é inversamente proporcional à importância do cargo político exercido, isto é, um presidente de Junta tem dificuldade em fugir aos contactos directos de rua com os fregueses;
um presidente da Câmara, em princípio, circula no automóvel que o espera à porta do Munícípio;
um membro do Governo, já sai do local onde se desloca dentro do carro que o há-de transportar donde quer que seja sem passar por quem o queira abordar.
Daí ... daí poder,nomeadamente, concluir-se que ser Presidente de Junta é uma grande chatice.
Por isso, meus amigos das presidências de Junta, se estão cansados da vida que levam, aproveitem a proposta oficial do Governo e deixem, por razões de saúde, em particular, aquilo que alguns, ainda por cima, dizem, maldosamente, ser para vós um tacho ou um poleiro e ... e não se sacrifiquem mais - que a gente cá se há-de arranjar ... Aceitem, aproveitem a chamada racionalização de meios ... E, finalmente, vivam, sem constrangimentos, no meio do povo. Aceitem a sugestão de um freguês, do freguês que vos convida a, tranquila e finalmente, aparecerem no banco ... no banco do jardim, onde não há lugar, que se saiba, a tentativas de suborno, nem nada que se pareça. E, como recomenda Peter, in "O Princípio de Peter,"comecem uma colecção de selos, pintem quadros ou aprendam a fazer churrascos".
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