A exposição patente na Fundação Calouste Gulbenkian intitula-se As Idades do Mar e, pelo modo bonito que é a pintura, sublinha "O mar (enquanto) entidade física imensa que, com especial significado na história e cultura portuguesa, tem um valor universal, enquanto veículo de comunicação para a economia, a política e a cultura."
Eu talvez acrescentasse "veiculo de comunicação para a aproximação, para o abraço ( ou a guerra) entre povos". E citaria, por exemplo, a fraternidade, que vai muito para além da Cultura, entre Portugal e o Brasil, que o mar uniu. Mas talvez tudo acabasse por ficar piegas. E o piegas, o amor, venha a merecer outras aproximações intemporais e intercontinentais.
É uma excelentíssima exposição que "vive", sobretudo, do que, nas Idades do Mar, não foi aproximação pacífica.
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