quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Barbas

Por "graça", no decurso de uma viagem de barco ao Brasil, com partida de Lisboa, deixei crescer a barba da "pêra" durante um mês. Com o sol diariamente a fazer de mim um "morenaço", regressei ao Cais da Rocha, de facto, morenaço, mas sem poder rapar a barba na zona do queixo ... Resultado, as fotografias posteriores à "gracinha" revela-me com uma generosa, e localizada, abundância capilar que ... que "caprichei" em aparar, aparar apenas, ainda que com regularidade. Anos assim ... Por achar piada.

Até que veio o 25 de Abril e toda a gente, quis, "copiando o meu modelo",  parecer de esquerda (?) - e, como as aparências, ontem como hoje, iludem, rapei definitivamente a  "pêra" para evitar misturas ... Entretanto, com a instauração da chamada normalidade democrática, passou a haver cada vez menos sinais exteriores de ... dessa esquerda. Isto é, passou a poder-se andar bem barbeado e cerrar-se o punho que já ninguém ligava, liga ... Agora o que parece estar a contar é o traje ... O traje e uma máscara na cara ...

Ora bem: o que nós precisamos de facto, não é de barbas, nem de um trajar diferente... O que nós precisamos  é de um novo Ramalho que pudesse mandar vários para o ... o Parlamento trabalhar e fazer boas leis. Sem barbas. Que acabam por ficar ruças.

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