sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
Do extremo da Europa para onde houver Portugal
Andava eu, nestes últimos dias, no vaivém das Boas Festas, do Natal Feliz para V.Exa. e, para os do tu-cá-tu-lá, Próspero Ano Novo, quase sempre por esta via electrónica, quando o carteiro da zona abre a asa da minha caixa do correio e ... e deixa lá ficar uma carta AIR MAIL, acabada de chegar da ... do outro lado do mundo, da Austrália da minha saudade. E nada melhor me poderia ter acontecido: é que a carta recebida da Austrália, não era só da Austrália que chegava ... Tinha-se farto de sobrevoar países para chegar à minha caixa do correio... É por isso mais do que uma carta com letra de gente, no caso, de Melbourne, é uma carta que passou por muitos sítios que "me conhecem" ... mas não me disseram nada ... É assim como que uma carta-símbolo, memória do muito (muito?) que andei por aí a ver gente nossa, a falar com gente nossa.
É uma carta a que dá especial prazer responder, porque o seu subscritor vinha lá dentro e é o mesmo que um dia destes, em Lisboa, em encontro breve como se fosse longo, proporcionou o nosso abraço comovido, ao vivo, saudoso.
Vou retribuir os desejos que acabo de ler, com uma diferença em relação à maior parte das cartas que escrevo: é que esta leva votos de felicidades para ir espalhando pelos lugares onde o orçamento não me permite voltar, mas onde a saudade não paga portes para chegar.
Para a Austrália, pelo meu punho, como se o estivesse a fazer para todo o mundo de gente nossa que tive a honra de conhecer, nem eu já sei onde ...
Sem comentários:
Enviar um comentário