"Mandado de despejo aos mandarins da Europa!
Ultimatum a eles todos, e a todos os outros que sejam como eles todos!
Se não querem sair, fiquem e lavem-se.
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Falência geral de tudo por causa de todos!
Falência geral de todos por causa de tudo!
Falência dos povos e dos destinos - falência total!
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Tu, ambição italiana, cão de colo chamado César!
Tu, "esforço francês", galo depenado com a pele pintada de penas!
(Não lhe dêem muita corda senão parte-se!)
Tu, organização britânica, com Kitchener no fundo do mar mesmo desde o princípio da guerra!
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Tu, cultura alemã, Sparta podre com azeite de cristismo e vinagre de nietschização, colmeia de lata, transbordante imperialóide de servilismo engatado!
Tu, Áustria súbdita, mistura de sub-raças, batente de porta tipo K!
Tu, Von Bélgica, heróica à força, limpa a mão à parede que foste!
Tu, escravatura russa, Europa de malaios, libertação de mola desoprimida porque se partiu!
Tu, "imperialismo" espanhol, salero em política, com toureiros de Sanbenito nas almas ao voltar da esquina e qualidades guerreiras enterrdas em Marrocos!
Tu, Estados Unidos da América, síntese-bastardia da baixa-Europa, alho de açorda transatlântica, pronúncia nasal do modernismo inestético!
E tu, Portugal - centavos, resto da Monarquia a apodrecer República, a extrema-unção - enxovalho da Desgraça, colaboração artificial na guerra com vergonhas naturais em África!
E tu, Brasil, "república-irmã", blaque de Pedro Álvares Cabral, que nem te queria descobrir!
Ponham-me um pano por cima de tudo isso!
Fechem-me isso à chave e deitem a chave fora!"
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