Desde que me conheço a entrar na Sociedade Nacional das Belas-Artes, em Lisboa, para ver uma exposição, o sentimento é, diria, sempre o mesmo (passado que terá sido o dia da inauguração, claro ...): não há público a ver os, por vezes, magníficos trabalhos apresentados, quer no respectivo salão, quer, eventualmente, numa ou outra sala. Apetece-me dizer que é uma vergonha, não para a Sociedade de Belas-Artes, como é evidente, que me parece dar tudo o que tem e que, em regra, é bom, mas para o "excelentíssimo público", que prima pela ausência. Ou quase.Vergonhosa ausência. Nem sequer pode colher o argumento do "não percebo, não vou ..." Quanto mais não seja há, em regra, um desafio à compreensão ou, não raro, um banho de cor ...
Escrito isto, algumas imagens do que por lá se pode ver - agora:
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