Às vezes as pessoas interrogam-se quanto ao contributo que podem, ou não, dar para que "isto", o país, o Portugal de que nos fala a história, viva melhor, e ficamos a pensar nos eventuais contributos que podem, eventualmente, estar ao nosso alcance oferecer: a prontidão na acção, o rigor nos gestos, a assertividade nos procedimentos, a lealdade nos actos, a reflexão prévia no essencial, a palavra contida, em vez da agressividade latente. Amor melhor do que amizade, trabalho em vez de passatempo.
O casal, idoso, sentou-se na esplanada, rala de gente, e decorreram mais de quinze minutos para ser atendido. Finalmente, isso aconteceu ... mas escassa era a presença de quem, "da casa", se interessasse pelos gestos da rala freguesia ali à sombra dos toldos, de resto, com ares de coisa decente.
Até que, decorridos uns quarenta minutos duma certa pasmaceira no atendimento local, o dito casal, distraído, levantou-se e...e saiu sem se lembrar de pagar a conta ...
Aconteceu, naturalmente, o inevitável: dois minutos depois, surgiu do nada o do atendimento, a solicitar, e bem, o pagamento devido.
Moral da história:
Gostamos que nos paguem, obviamente, mas ... mas, nem sempre somos lestos e eficazes a atender ... E nesta diferença de comportamentos vai parte do que nos falta ... Por outras palavras: vamos mais depressa a Bruxelas, do que ao balcão das nossas responsabilidades quotidianas.
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