quinta-feira, 21 de março de 2013

Maternidade Alfredo da Costa

Melhor, muito melhor do que aquele hospital de Caracas cuja entrada nas urgências só era possível depois de nos abrirem uma porta com grades de ferro, é, por exemplo, o acesso das visitas na lisboeta Maternidade Alfredo da Costa, onde uma força de aparência e atitudes a lembrar filmes nazis, não percebe que está a tratar com pessoas que vão ver doentes ... 

Inexistente qualquer ligação funcional, a partir da porta da rua, entre a apertada entrada do edifício, e o piso onde possam estar as pacientes a visitar. Mais claramente: não há ninguém que, da entrada do prédio para a chamada enfermaria, cumpra a humana função de, ao menos, por gentileza, dizer às duas pessoas que eventualmente estejam junto à parturiente ou doente, que há, por exemplo, x pessoas que ... que também gostariam de subir - por substituição temporária das que lá possam estar. Os telefones internos existem para alguma coisa ... Argumentar-se-á que isso é uma responsabilidade de quem chega, ou chegou, mas a verdade é que ... não custaria nada essa "delicadeza" por parte da segurança que, como funciona, mais parece a guarda de um estabelecimento prisional de alta segurança. Não de uma maternidade. Fica, à solta, esta nota.









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