Parque dos Poetas (Oeiras)

Em linguagem plebeia, permita-se-me que diga que me chateia a prisão de Isaltino de Morais, presidente ou ex-presidente, não sei, da Câmara Municipal de Oeiras. A Justiça, que é cega, no entanto, saberá. O que eu sei é que não sei nada dessas coisas e, ainda por cima, sou influenciado pela poesia, pela poesia, nomeadamente, de muitos dos poetas que figuram no "seu" Parque dos Poetas. Isto é, se Isaltino de Morais está atrás das grades porque vigarizou alguém, ou nos vigarizou a todos, pois, "temos pena"...

Contudo, não constituindo atenuante para nada, uma coisa Isaltino já ganhou: o nome na História de Oeiras, tal como, eventualmente, mal comparado, Sebastião de Carvalho e Melo, conde de ... de Oeiras, nem sempre querido, o tem ao observar-se, em particular, o essencial da sua obra pública, por exemplo, na  Baixa Lisboeta - hoje.

Guardadas as devidas proporções, tarde ou cedo, Isaltino de Morais, vai ter estátua em Oeiras - pela obra feita que, ao que dizem, vai muito para além do excelentíssimo Parque dos Poetas.

Nesta referência breve, apenas um propósito: numa altura em que não faltará quem, como é habitual, não perca oportunidade para lançar pedras a Isaltino de Morais, uma palavra ao empreendedor visível da homenagem que faltava ao país de poetas que dizem sermos. Agora, sobretudo, que os seus eventuais inimigos, como é hábito em circunstâncias idênticas, estão todos a saltar da toca ...