NÃO TENHO a menor razão de queixa das chamadas (aqui, se calhar, impropriamente) audiências ou, no caso, visitas: atingem números, isso sim, em que nunca pensei (aprendi a mexer "nisto" com cerca de 70 anos de idade) e só me meti em tal aprendizagem pelo gosto de escrever, de contar histórias. NÃO TENHO, repito, a mínima razão de queixa quanto a visitas, quer na quantidade, quer na qualidade. Mas há uma coisa que também aprendi e exaro para os devidos efeitos:
AS AUDIÊNCIAS AUMENTAM QUANDO A LINGUAGEM POLÍTICA SE RADICALIZA OU, PURA E SIMPLESMENTE, ROÇA A UTOPIA. OU O INSULTO.
Não que tenha experimentado fazê-lo, óbvio, mas pela observação quotidiana mais banal ... Por outra palavras: bem-hajam, nesta altura, os que se "sentam" aqui e sabem que isto não é, NÃO É:
- um banco ... de um qualquer hospital ...
- um banco ... que empreste dinheiro ...
- um banco ... de cozinha - para cozinhar utopias ...
mas tenta, TENTA ser, isso sim, como já foi repetido bastas vezes, um banco de jardim onde se fala de tudo e onde esse tudo nunca pretendeu ser doutrinário. Baseia-se, sempre que possível, nos livros que há por aí, nas viagens realizadas ao longo de uma vida, nos "papéis velhos" que aparecem, nas opiniões simples da gente simples que se aproxima ...
Há, de resto, experiências muito curiosas aqui ao lado, por exemplo, no FACEBOOK, onde os amigos aumentam, não raro, na proporção clara da clara demagogia de que se alimentam. Mas não vou exemplificar. Estou sentado num banco de jardim e devo respeitar o melhor que a natureza à minha volta me/nos proporciona.
Bem-hajam por isso os que, com as suas visitas regulares, demonstram simpatia no ar livre que, quase todos os dias, aqui se procura. Com um particular cumprimento aos homens e mulheres que "plantam" comentários como quem rega espaços verdes. Sem esquecer os "velhos" companheiros de outras lides que, ou com "mails" (adubos) ou por outros meios, FAZEM O JARDIM, o nosso jardim.
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