segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Curta metragem dos tempos modernos

Encontrei uma antiga colega e, espontâneamente, quis dar ao encontro a alegria, viva e natural de quem não se vê há anos. Respondeu-me assim: olá! Com quem tenho falado é com a Isabel (Isabel é uma antiga colega comum) ... através do Facebook...

E quase não dissemos mais nada um ao outro. Mas fiquei a pensar (juro!): puta que pariu o FACEBOOK! 

Mas logo que me senti remetido para as novas tecnologias - que fingem que aproximam.  À cautela, belisquei-me para ver se doía ... e doeu ... Fiquei descansado: ainda não sou de "plástico"...

- Então prazer em vê-la!...

- Igualmente.

2 comentários:

  1. "Ahahah! O amigo faz-me dar umas boas gargalhadas!! É que mexer nestas tecnologias faz-nos sentir que não perdemos completamente o combóio, e é discutível a sua utilidade, em termos de aplicação prática, em vários domínios. Quanto à expressão aproximação humana, é afastamento mesmo. Mais, as pessoas já falam com um à vontade no facebook que não conseguem quando estão "face to face."

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