Passei lá ontem. No Largo Barão de Quintela, em Lisboa. Onde, de pedra, esteve a estátua que, há uns anos, passou para o Museu da Cidade, na intimidade de um canto dos seus jardins - como veio ao mundo e quiseram "matar", não, por certo, por "o romancista olhar por cima do ombro, com ar meio farto, meio divertido" (Aquilino Ribeiro in "Um escritor confessa-se") ou "por olhar os (...) que se sentavam (...) nas cadeiras do poder com insuperável nojo" (Maria Filomena Mónica in "Eça de Queirós"). Agora, no mesmo espaço ajardinado da obra primitiva, está o bronze que os moldes produziram. Está a indústria (melhor do que nada) para quem gostou assim-assim do Eça ...
Olhem, a propósito, os budas, os budas da Rota da Seda, coitados ... Ao menos, entre nós, o fanatismo tem dias: aqui, a pedra pode virar bronze ... E o bronze, se incómodo, até pode ser, não fundido, mas re ... recuperado para ... para o Museu da Cidade, onde "repousa" à sombra, por exemplo, um Carmona, um dos ex do"antigamente". E pode repousar, um dia ... (não, não digo ... Mete política ...).
Somos assim. Do mal o menos.
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