Esgotada, por velha e inadaptada, a palavra emigração só é válida fora do espaço europeu combinado, por ironia, em Lisboa (Tratado de Lisboa?). Portanto, é uma questão de ir ao planisfério e ver onde é que não existe a velha CEE e agregados posteriores para, finalmente, SER EMIGRANTE.
Posto que, posto que, segundo um porta-voz de um luso Centro de Emprego, por sua vez, porta-voz do Governo de Portugal, por sua vez, porta-voz de Bruxelas, um portuga viver, por exemplo, em Paris ou em Atenas é, na prática, o mesmo que viver em Portugal.
Donde, quando na televisão, por exemplo, se fala de emigração portuguesa, tem que se estar a falar de saída do espaço físico da CEE. Donde, portuguesas e portugueses, quando tiverem problemas de emprego não emigrem à moda antiga ... saiam dos arredores do Portugal antigo e procurem trabalho, por exemplo, na Grã-Bretanha, ou na Bélgica, ou na Grécia, ou na Irlanda, que é o mesmo que estar em Vila Franca de Xira ou em Arraiolos, por exemplo.
Parece que foi assim decidido aquando do citado Tratado de Lisboa, liderado por ... (não me lembro). O que quer dizer que Portugal, se quiser, pode baixar drasticamente as suas alarmantes, e oficiais, estatísticas ... Com efeito, registe-se: EMIGRANTE É TODO AQUELE QUE, TENDO, POR EXEMPLO, NASCIDO EM FORNOS DE ALGODRES, VIVE E TRABALHA FORA DO ESPAÇO C.E.E..
Donde, em princípio, com o mal assim distribuido pelas aldeias, em Portugal, propriamente dito, estatisticamente, somos um povo com PLENO EMPREGO - ou quase. É só aplicar o Tratado de Lisboa, do tempo do Prof. Sócrates e pode estar tudo resolvido ... Ou quase, que isto para lá de Vilar Formoso, ao que dizem, também não está brilhante... Por isso mesmo, o melhor, o melhor, pensando bem, é dar uma palavrinha à senhora Merquele, que é, dizem, um pessoa muito dada ...
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