Simples: a farmácia tinha cinco pequenos balcões onde se aviavam receitas e, com a ajuda de outros tantos computadores, passavam facturas, recebiam os valores em dívida e, se necessário, faziam, "na hora", eventuais trocos - sem que o atendedor (farmacêutico ou não) tivesse que perder tempo.
No final do mês, havia, naturalmente, para cada atendedor, um acordado subsídio para eventuais quebras nos trocos.
Agora parece que não! Vão acabar-se esses subsídios, mas os atendedores, têm que (TODOS) deslocar-se à mesma caixa, sita num único computador-central, capaz de evitar enganos ...
Cena previsível: no caso, cinco "pharmacêuticos" a aguardar outras tantas contas certas de uma única e rigorosa máquina a que não é preciso dar subsídios p'ra falhas ...
E assim vamos. Enquanto se publicita o chamado luto farmacêutico, que nenhum dos frequentadores da ruadojardim disse, até agora, ter percebido.
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