quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Antero de Quental, o poeta mutilado do Jardim

Também eu vivo agora, mutilado, agredido, no jardim ... Umas vezes,

neste recanto a que a miudagem, antigamente, chamava cova funda e onde ... onde

... desmaio, exausto e vacilante, Quebrada a espada já, rota a armadura (...) com grandes golpes bato à porta e brado: Eu sou o Vagabundo, o Deserdado 



















... outra vezes, ao fim do dia, quando o silêncio toma conta deste espaço, não saio do jardim, mas venho para ... para o coreto, escondo-me, e ...





















Sonho-me (...) rei, nalguma ilha, Muito longe, nos mares do Oriente, Onde a noite é balsâmica e fulgente E a lua cheia sobre as águas brilha ... O aroma da magnólia e da baunilha, Paira no ar diáfano e dormente ...

E vou ficando, a fazer companhia aos do jardim7, que falam pelos cotovelos.

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