Caro "freguês" deste espaço, aí vai o essencial de uma história que me esqueci de contar no dia 29 p.p., por exemplo,quando o Diário de Notícias comemorou não sei quantos anos ... Mais de 100 ... Publiquei-a, na integra, não sei onde, mas não resisto a trazê-la, no essencial, pr'aqui, para o nosso banco - um pouco no sentido de "provocar" novas/velhas conversas acerca de ... (ora leiam, pedindo, desde já, desculpa por um certo tom coloquial, de que tenho dificuldade, em ... em me libertar).Vale o que vale.
"Há um bom par de anos o Diário de Notícias admitiu para a sua direcção técnica um senhor muito bem falante que, mais tarde, viria a ser conhecido por "engenheiro-parafuso".
Das primeiras coisas que este "técnico" fez foi destruir tudo o que o seu antecessor tinha introduzido de novo nas oficinas e que não era mais do que o experimentado e provado em jornais como o Le Monde e o Figaro. Entretanto, a administração da empresa daquele tempo, chateada com as novidades, admitiu-o com o maior aparato e deu-lhe os "mais amplos" poderes ... para desfazer... Reconheceu-o, apresentou-o como engenheiro e ... e deixou-o funcionar, e interessar, em particular (inexplicavelmente), pela oficina de serralharia. Desenhava peças, mandava-as executar no jornal (hoje dir-se-ia para poupar divisas ...). E quando lhe surgiam problemas sociais complicados com o pessoal (da tipografia, em particular) "resolvia-os" ameaçando com a PIDE. A administração, entretanto, lá se ia aguentando, até que descobriu que, afinal, o homem ... o homem não era engenheiro. NÃO ERA. Foi então que, chamada, a Judiciária tomou conta do caso e ..."
E ninguém mais falou no assunto. Nem PIDEs, nem ninguém. Muito menos a então entidade patronal.
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