quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

JJ - Jornal do Jardim (15) - Secção das Memórias

Quando, em 1970, ávido de mundo, lá cheguei, Barcelona já era famosa, dirão os que sabem ... Mais: que nomes foi tendo, quantos habitantes a foram possuindo, quantos madrilenos a terão visitado, etc, etc. O que sei é que, em 1970, virgem do que não era a velha Lusitânia, estive lá. Estive lá, portanto, digo eu, antes de quase tudo, repito, o que possa ter sido conhecer Lisboa e cercanias ... E fiquei, talvez por isso, um turista esmagado ... Esmagado, não tanto pela paisagem, mas, sobretudo, pela força que senti respirar-se em toda a cidade e arredores. Desde logo, a proximidade com França (na altura, mesmo sem, oficialmente, haver Mercado Comum) ... Depois uma independência no ser e no estar, uma vitalidade, um sangue e um suor diferentes ... E aquele não sei quê que dava, dá CARÁCTER à Catalunha e sublinha o passaporte de uma Espanha Grande, que, em Madrid, parece "virar" papel selado ...

Mas a vida é o que é e há tanto mundo que, de repente, revemos o Bilhete de Identidade, e verificamos que, afinal, não houve tempo, nem outras coisas, para voltar a Barcelona, a não ser ... a não ser ASSIM, por uma ou outra imagem, ou por uma ou outra entrada neste universo NOVO, onde, apesar de tudo, puseram bancos como este para "curtir" a revisão da "matéria dada"... E, já agora (FUNDAMENTAL), "espevitar a cultura alheia ... AQUI, porque mo consentem estes "vidros" - sem invejas, sem maus olhados e só, de vez em quando, embaciados pela falta da cor e osso dos amigos, muito entretidos numa coisa nova que inventaram para estar, não estando NUNCA: um tal Facebook, ou lá que é ... "Mas isso não interessa nada..."

As velhas Ramblas da nossa saudade:
















































































































Diz-se que foi aqui que Colombo fez o que a história regista
e que, pelos modos, Barcelona lembra ... 

































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