Diz-se tanta coisa, jogam-se tantos interesses, é tudo tão estranho aos olhos desprevenidos do Zé, que a gente nem sabe o que há-de dizer ... Pessoalmente, uma coisa sei: NÃO TENHO NENHUM MIRÓ - a não ser num ou outro livrito, se calhar, comprado numa feira ... De resto, confesso que não é dos meus pintores preferidos. Já os 150 milhões de euros de que se fala, bom, esses ... - esses também não os compreendo ...
A primeira oportunidade de emprego que tive foi num banco e ... e chumbei na prova de acesso ... Era miúdo. Depois mirei a vida como foi possível, vendo exposições, cultivando o olhar ... Mas parando pouco nos Mirós que me quiseram mostrar ... Ninguém é perfeito: pelos modos, ERREI. Mas vivo feliz a "dizer" mal destes tipos que se governam com "produtos tóxicos" ... No fundo, são tóxico-dependentes ... Tomam MIRÓS e outras drogas caras, tá-se mesmo a ver ... Para mim, qualquer Rembrandt, ou mesmo um Picassito, me daria jeito ... Trabalho na PARVOlorem, que hei-de fazer?!...
"A
Colecção Miró, um lote de 85 obras, composto por óleos, guaches e
desenhos, foi adquirido pelo Banco Português de Negócios (BPN),
gerido por José Oliveira Costa, a um coleccionador japonês em 2006.
Em
2007 a leiloeira Christie's avaliou a colecção em 81,2 milhões de
euros e, algum tempo depois, a mesma leiloeira avaliou-a em 150
milhões.
Estas
avaliações foram feitas quando a colecção pertencia ao BPN,
enquanto banco privado.
Em
Novembro de 2008, o BPN foi "nacionalizado" -apenas
o lixo tóxico- e, depois de todas as aventuras e
desventuras que decorreram da sua nacionalização, a
Parvalorem-veículo estatal criado para gerir os activos tóxicos
do BPN- através da sua administração, tornou a venda da
Colecção Miró, uma das suas principais prioridades tendo, no final
de 2013, "fechado" o negócio com a Christie's.
A
Parvalorem não cumpriu os prazos legais estabelecidos na Lei de
Bases do Património Cultural para pedir a devida autorização para
a saída das peças para o estrangeiro e, embora com o parecer
negativo da Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC), a 21 de
Janeiro de 2014, as obras já estavam expostas na leiloeira
Christie’s, em Londres.
Agora
vem a notícia mais interessante
:
Enquanto
a Colecção Miró foi propriedade privada, foi avaliada pela
Christie's por valores que ultrapassaram os 150 milhões de euros;
agora que a mesma colecção é propriedade do Estado Português, a
mesma leiloeira avaliou-a em apenas 36 milhões.
Para
a palhaçada ser mais engraçada posso acrescentar que as condições
da Christie's são estas: a licitação da venda da obra é de 36
milhões, sendo esta a importância a entregar ao Estado Português;
tudo o que ultrapassar esse valor será propriedade da leiloeira.
Perceberam
a jogada?
Uma
providência cautelar "barrou" a concretização do negócio
que, além de ilegal é um crime de lesa-pátria; entretanto, a
Christie's já fez saber que continua interessada no negócio.
Claro... tenho a certeza que sim...
Alguém
tem dúvidas sobre a "transparência" destas negociatas?
Alguém,
ainda, duvida
de que esta gente, está
UNICAMENTE ao serviço do capital explorador nem que tenhamos que
ficar sem pele?"
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