A maioria dos ‘vistos gold’ atribuídos por Portugal foi emitida por investimento oriundo da China, com Hong Kong e Macau a contribuírem com 20 por cento do total, revelou ontem o cônsul-geral de Portugal na RAEM, Vítor Sereno.
O investimento global soma-se em 400 milhões de euros, até 27 de Fevereiro, indicou Vítor Sereno, sublinhado que cerca de 75 por cento (529 ‘vistos gold’) são oriundos da China, incluindo Macau e Hong Kong.
Vítor Sereno diz-se “bastante satisfeito” por as missões que dirige terem proporcionado a Portugal um “investimento de 50 a 60 milhões de euros”.
Com o investimento captado foram emitidos 654 ‘vistos gold’ – 34 por transferência de capital, 618 pela compra de imobiliário e duas pela criação de emprego – com um total de 854 autorizações de residência.
A atribuição de ‘vistos gold’ é feita mediante três requisitos: aquisição de bens imóveis de valor igual ou superior a 500 mil euros, a transferência de capitais no montante igual ou acima de um milhão de euros e a criação de, pelo menos, dez postos de trabalho.
Vítor Sereno falava na segunda etapa do “Portugal-China Property and Investment Road Show 2014” que traz à China nove empresas portuguesas ligadas ao imobiliário ou ao investimento.
Depois de um balanço positivo à participação na "Shanghai Overseas Property & Investment Immigration Show", Sandra Fragoso, do Salão Imobiliário de Portugal espera “grande interesse” também em Macau e Hong Kong. O imobiliário em Portugal “continua a ser uma aquisição segura e rentável”, disse.
Já Luís Lima, presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal, salientou a importância dos protocolos assinados com entidades da China no sentido de criar "novas rotas de investimento" que tornem o imobiliário um "negócio mais transparente" e mais seguro para o investidor.
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