quarta-feira, 30 de abril de 2014
Books
Só se consegue "fazer alguma coisa séria aqui" se não se tiverem desprezado os "books"... Portanto, se não tiver frequentado "books", vá dar uma volta ... uma volta pela primeira estante que encontre ... E apareça depois, que eu gosto muito de o sentir por cá ... Repare: é só abrir ... Veja como é fácil ... Muito mais fácil do que "isto" ... "Isto" é só para quem já tiver muito treino em abrir e fechar livros ...
750 000 vizualizações?... - Bem-hajam!
Para quem, quase timidamente, anda metido nestas andanças que fazem esquecer o papel, e até mesmo o cheirinho a jornais, tomar conhecimento, aqui ao lado, que, o seu perfil, já soma quase
750 000 "vizualizações", vira preocupação ...
Ainda bem, no entanto, que o total de visitas fica muito aquém desse número ... Caso contrário, duvido que tivesse prosa que "aguentasse" ... De qualquer modo, BEM-HAJAM os/as vizualizadores/as das aparências faladas ...
"Não duro nem metade da livraria ..."
terça-feira, 29 de abril de 2014
Do lido, o sublinhado (56)-Macau (Wenceslau de Moraes)
A minha casa em Macau (Carta a minha irmã)
Uma complicada instalação, a minha instalação em Macau. Como andei preocupado durante dias e dias, procurando casa, escolhendo mobília, descendo às minuciosidades, às caçarolas da cozinha, aos baldes de condução de água, à minha simples caixa de fósforos para acender o meu candeeiro, não o imaginas tu, aí no teu cantinho de Lisboa.
(...) Compreendes, pois, o penoso trabalho a que me dei ao pôr o pé na China, acompanhado de duas malas com roupa e dum caixote com livros, vendo-me por primeira vez nos complicados apuros de precisar dum abrigo em terra.
Coragem! mãos à obra!
A primeira preocupação era naturalmente a escolha da casa. Encontrei-a, comum, banal, como todas as casas de aluguer de todos os países; numa rua qualquer, ou antes num beco, com vizinhos à direita e à esquerda, e na frente também; não faltando olhares acessos em bisbilhotice, a entrarem sem cerimónia para dentro das minhas cinco janelas. Por fora é pobremente pintada a ocre amarelo, destacando as gelosias verde-salsa; por dentro uma demão de cal, duma alvura imaculada, cobre uniformemente as paredes dos aposentos, dando-lhes assim uns ares de mesquita árabe, que não deixam de seduzir-me.
Os meus vizinhos fronteiros são chinas, graças a Deus. Sem o mínimo ponto de contacto com o meu modo de ser, interessados dissemelhantemente na vida, pelos usos, pelos hábitos, pela língua, pelos afectos, pelas crendices, pouco os deve preocupar o que faz no seu albergue o vizinho europeu, o fan-quai, o diabo estrangeiro. E para mim - confesso-o aqui entre nós - proporciona-me o ensejo, esta boa gente chinesa, de em horas de fastio distrair-me em devassar-lhe a intima existência; condenável egoísmo o meu, em que me pese dizê-lo ...
Notícias de Macau - Actualidade
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e-mail entre nós que ninguém mais leu ...
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segunda-feira, 28 de abril de 2014
Vai abrir ao trânsito a Travessa do Ferreira, em Lisboa
A rua fica sempre mais animada quando lhe abrem a travessa. Ora vai ser o caso.
Diz-nos de Goa o Antunes Ferreira que é o vereador desta última. A do Ferreira, conhecem?
Diz-nos de Goa o Antunes Ferreira que é o vereador desta última. A do Ferreira, conhecem?
Gaiolas sem pássaros ...
Noticias de Macau - Actualidade
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domingo, 27 de abril de 2014
Homenagem a Vasco da Graça Moura
Morreu Graça Moura, morreu quem acreditou. Quem acreditou, para além de muitíssimo mais, na iniciativa que tive a honra de levar por diante e que culminou no livro ENTRE VISTAS NOS ARREDORES DAS MONTANHAS AZUIS, que tentou "dar voz" aos portugueses que vivem e trabalham na distante Austrália.
PAZ À SUA ALMA. Obrigado!
lamento para a língua portuguesanão és mais do que as outras, mas és nossa,
e crescemos em ti. nem se imagina
que alguma vez uma outra língua possa
pôr-te incolor, ou inodora, insossa,
ser remédio brutal, mera aspirina,
ou tirar-nos de vez de alguma fossa,
ou dar-nos vida nova e repentina.
mas é o teu país que te destroça,
o teu próprio país quer-te esquecer
e a sua condição te contamina
e no seu dia-a-dia te assassina.
mostras por ti o que lhe vais fazer:
vai-se por cá mingando e desistindo,
e desde ti nos deitas a perder
e fazes com que fuja o teu poder
enquanto o mundo vai de nós fugindo:
ruiu a casa que és do nosso ser
e este anda por isso desavindo
connosco, no sentir e no entender,
mas sem que a desavença nos importe
nós já falamos nem sequer fingindo
que só ruínas vamos repetindo.
talvez seja o processo ou o desnorte
que mostra como é realidade
a relação da língua com a morte,
o nó que faz com ela e que entrecorte
a corrente da vida na cidade.
mais valia que fossem de outra sorte
em cada um a força da vontade
e tão filosofais melancolias
nessa escusada busca da verdade,
e que a ti nos prendesse melhor grade.
bem que ao longo do tempo ensurdecias,
nublando-se entre nós os teus cristais,
e entre gentes remotas descobrias
o que não eram notas tropicais
mas coisas tuas que não tinhas mais,
perdidas no enredar das nossas vias
por desvairados, lúgubres sinais,
mísera sorte, estranha condição,
mas cá e lá do que eras tu te esvais,
por ser combate de armas desiguais.
matam-te a casa, a escola, a profissão,
a técnica, a ciência, a propaganda,
o discurso político, a paixão
de estranhas novidades, a ciranda
de violência alvar que não abranda
entre rádios, jornais, televisão.
e toda a gente o diz, mesmo essa que anda
por tal degradação tão mais feliz
que o repete por luxo e não comanda,
com o bafo de hienas dos covis,
mais que uma vela vã nos ventos panda
cheia do podre cheiro a que tresanda.
foste memória, música e matriz
de um áspero combate: apreender
e dominar o mundo e as mais subtis
equações em que é igual a xis
qualquer das dimensões do conhecer,
dizer de amor e morte, e a quem quis
e soube utilizar-te, do viver,
do mais simples viver quotidiano,
de ilusões e silêncios, desengano,
sombras e luz, risadas e prazer
e dor e sofrimento, e de ano a ano,
passarem aves, ceifas, estações,
o trabalho, o sossego, o tempo insano
do sobressalto a vir a todo o pano,
e bonanças também e tais razões
que no mundo costumam suceder
e deslumbram na só variedade
de seu modo, lugar e qualidade,
e coisas certas, inexactidões,
venturas, infortúnios, cativeiros,
e paisagens e luas e monções,
e os caminhos da terra a percorrer,
e arados, atrelagens e veleiros,
pedacinhos de conchas, verde jade,
doces luminescências e luzeiros,
que podias dizer e desdizer
no teu corpo de tempo e liberdade.
agora que és refugo e cicatriz
esperança nenhuma hás-de manter:
o teu próprio domínio foi proscrito,
laje de lousa gasta em que algum giz
se esborratou informe em borrões vis.
de assim acontecer, ficou-te o mito
de haver milhões que te uivam triunfantes
na raiva e na oração, no amor, no grito
de desespero, mas foi noutro atrito
que tu partiste até as próprias jantes
nos estradões da história: estava escrito
que iam desconjuntar-te os teus falantes
na terra em que nasceste, eu acredito
que te fizeram avaria grossa.
não rodarás nas rotas como dantes,
quer murmures, escrevas, fales, cantes,
mas apesar de tudo ainda és nossa,
e crescemos em ti. nem imaginas
que alguma vez uma outra língua possa
pôr-te incolor, ou inodora, insossa,
ser remédio brutal, vãs aspirinas,
ou tirar-nos de vez de alguma fossa,
ou dar-nos vidas novas repentinas.
enredada em vilezas, ódios, troça,
no teu próprio país te contaminas
e é dele essa miséria que te roça.
mas com o que te resta me iluminas.
Papa Francisco canoniza João XXIII e João Paulo II
À distância, o documento possível,
no efémero do suporte,
próximo da Basílica da Estrela, em Lisboa,
a dois passos de um banco,
no recato de um jardim, sem testemunhas,
para os católicos, A ETERNIDADE
no efémero do suporte,
próximo da Basílica da Estrela, em Lisboa,
a dois passos de um banco,
no recato de um jardim, sem testemunhas,
para os católicos, A ETERNIDADE
Notícias de Macau - Actualidade
Duas obras de Eça de Queiroz vão estar reunidas no primeiro volume de uma colecção em chinês, a ser lançada em Agosto, em Macau e na China Continental, disse à agência Lusa o vice-presidente do Instituto Cultural, Yao Jing Ming.
"Estamos na fase de concretização. O lançamento está previsto para Agosto", afirmou Yao Jing Ming, à margem de uma palestra sobre "O Livro e os Direitos de Autor".
A nova colecção, intitulada "Espelho do Mar" – um dos muitos nomes atribuídos a Macau –, resulta de um contrato assinado, este ano, entre o Instituto Cultural de Macau e a chinesa Editora de Literatura do Povo, para a co-edição de autores estrangeiros em Macau e na China Continental.
"A colecção vai integrar escritores que escreveram sobre Macau, incluindo história, crónicas e ficção", disse Yao Jing Ming.
O primeiro volume da colecção contém duas obras do escritor português Eça de Queiroz: "O Mandarim" e o livro de crónicas "Chineses e Japoneses". Eça de Queiroz (1845-1900) é dos autores portugueses mais publicado na China.
O primeiro romance de Eça de Queiroz traduzido em chinês foi "O Crime do Padre Amaro", em 1984, seguindo-se "Os Maias", "A Cidade e as Serras", "O Primo Basílio", "A Relíquia", "A Capital" e "O Mandarim".
Yao Jing Ming explicou que as obras da nova colecção serão publicadas em chinês, em duas versões diferentes para Macau e para o interior da China.
"A Editora de Literatura do Povo é muito conhecida e tem uma rede própria de distribuição. É uma experiência nova para nós (Instituto Cultural) e é uma tentativa de ultrapassar obstáculos na distribuição de livros", sublinhou.
O objectivo, segundo Yao Jing Ming, que também é poeta e tradutor de autores portugueses para língua chinesa, é publicar quatro títulos até Dezembro e dar continuidade ao projecto "Espelho do Mar", no próximo ano.
"Antologia dos Viajantes Portugueses na China", com crónicas de Gaspar da Cruz, João de Barros e Fernão Mendes Pinto, escritas nos séculos XVI e XVII, será outro dos volumes da colecção, adiantou.
Ponto Final | Abril 27, 2014 às 1:49 pm | Categorias: Uncategorized | URL: http://wp.me/pu3KH-7QC
O Aeroporto Internacional de Macau atingiu a sua pontuação mais alta no inquérito à satisfação dos passageiros realizado pelo Conselho Internacional de Aeroportos em 2013. Numa escala de zero a cinco, o aeroporto de Macau conseguiu uma pontuação de 4.16, no último trimestre no ano.
A média do ano foi de 4.05 pontos, uma subida de 15 por cento em relação a 2012, indica o Aeroporto Internacional de Macau em comunicado. Entre um total de 228 aeroportos, Macau posicionou-se no 113º lugar – em 2012, estava em 188º, de um total de 198.
A administração identifica diversos factores que contribuíram para o melhoramento da satisfação dos visitantes. Em 2012, o aeroporto iniciou uma série de projectos de melhoramento, só terminados em 2014, entre eles o reposicionamento e alargamento da praça de alimentação, que teve “impactos muito positivos no Aeroporto Internacional de Macau”. As lojas ‘duty free’ no terminal internacional foram também renovadas, passando a incluir novas marcas e produtos.
O aeroporto lançou também novos serviços, como a zona para crianças no terminal internacional, e instalou, em 2013, máquinas de água, “indo ao encontro dos hábitos de alimentação dos passageiros asiáticos”. Foi ainda criado um serviço de limousines que surgiu como “uma possível solução para os transportes insuficientes de e para o aeroporto”. O melhoramento da decoração, a instalação de Internet sem fios gratuita e a limpeza das casas de banho são também apontados como motivo de satisfação.
No futuro, o Aeroporto Internacional de Macau quer concentrar-se em melhorar alguns aspectos do serviço como a “cortesia do pessoal do aeroporto, instalações de restauração e parques de estacionamento”.
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sábado, 26 de abril de 2014
DOMINGUIZO * - Lar da Terceira Idade
* aldeia situada entre as serras da Gardunha e da Estrela, a 270 quilómetros de Lisboa. Tem cerca de 1200 habitantes, numa área de mais ou menos 5 km2
A notícia é:
a aldeia, ultrapassadas as dificuldades essenciais à sua existência, tem, desde ontem, um Lar para a Terceira Idade, situado na sua zona "mais concorrida". Ao que se sabe, a respectiva capacidade "habitacional" não está esgotada, mas quase ...
Seja como seja, uma coisa está acima das circunstâncias:
o BEM-ESTAR, a ALEGRIA DE VIVER dos utentes que vá tendo. No fundo, a ANIMAÇÃO CULTURAL, tão regular quanto possível, do espaço. Só compatível com uma direcção dedicada, mais atenta ao bem-estar dos idosos do que a indesejáveis questões menores, políticas ou de sacristia. Porque as pessoas mais importantes do espaço são, serão sempre, obviamente, os "avozinhos".
Com um abraço para cada um/a e os votos de boa e atenta gestão dos sucessivos corpos directivos da instituição.
A notícia é:
a aldeia, ultrapassadas as dificuldades essenciais à sua existência, tem, desde ontem, um Lar para a Terceira Idade, situado na sua zona "mais concorrida". Ao que se sabe, a respectiva capacidade "habitacional" não está esgotada, mas quase ...
Seja como seja, uma coisa está acima das circunstâncias:
o BEM-ESTAR, a ALEGRIA DE VIVER dos utentes que vá tendo. No fundo, a ANIMAÇÃO CULTURAL, tão regular quanto possível, do espaço. Só compatível com uma direcção dedicada, mais atenta ao bem-estar dos idosos do que a indesejáveis questões menores, políticas ou de sacristia. Porque as pessoas mais importantes do espaço são, serão sempre, obviamente, os "avozinhos".
Com um abraço para cada um/a e os votos de boa e atenta gestão dos sucessivos corpos directivos da instituição.
Emigração
depois "disto", milhares e milhares de palavras ... |
"Aqui e agora", a primeira coisa a fazer é, antecipadamente, pedir desculpa pela ousadia de p´ra aqui trazer mestre Vergilio Ferreira, como quem vai a tribunal justificar-se ... Mas eu preciso de continuar, e continuar sempre, continuar estas conversas de jardim, onde tudo e nada é tema ... Como em Mestre Vergílio Ferreira que, depois de ter tentado acabar com as centenas de dissertações escritas na sua CONTA CORRENTE (cinco volumes), voltou "ao mesmo" com quase outro tanto, intercalado por um PENSAR de quase quatrocentas páginas... Tinha muito para dizer e chamava-se VERGÍLIO FERREIRA, dir-se-á. Professor. MESTRE, sem dúvida. Mas ...
Aqui há uns 40 anos escrevi porque me pareceu oportuno. Hoje fotografo o que então alinhavei e publiquei em À Sombra da Minha Latada. Porquê? Porque a experiência então só imaginada pode estar aí não tarda ... E a NET é boa companheira... Vejamos:
Se conseguir ler, será fácil perceber a ruadojardim7 ...
de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as Lteras de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia Lteras etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma bçguana ttaol, que vcoê anida pdoe ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo. Sohw de bloa. Fixe seus olhos no texto abaixo e deixe que a sua mente leia corretamente o que está escrito. 35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5! |