terça-feira, 1 de abril de 2014

Estas caras não me são estranhas ...


























Recordo estes rostos, com muito agrado e  saudade. A D. Arlinda (?) reformou-se antes de mim. A Dra Rosa Braz tão jovem...as outras senhoras sempre foram de grande simpatia comigo. 
Dei aulas durante quarenta e dois anos ou seja, comecei com vinte, ainda aluna na Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa. Faltava-me a cadeira de Literatura Portuguesa III para concluir o bacharelato, mas estava inscrita no quarto ano, tinha aulas de manhã e dava aulas de tarde em colégios na Madre de Deus, em Moscavide, em Lisboa. Acabei a licenciatura a trabalhar... e para grande pena minha, nesses anos, o que me causa agora um sorriso, nunca consegui ir às festas dos santos populares: era altura de exames, meus e dos alunos...
No lar de freiras onde estava, a maioria das raparigas ia às festas e vinha no dia seguinte. É que a porta do lar fechava-se às 22 horas...
Saí do ex-Civec por vontade própria, em novembro de 2007, regressei em fevereiro de 2008 para lecionar Língua Portuguesa a uma pequena turma, com alguns licenciados de vários cursos e senti-me cansada a seguir...reformei-me completamente em 2012.

 

Encarnação Ambrósio















Cabe ao jardineiro de serviço escrever aqui, com a amizade que o fez a Drª Encarnação Ambrósio, que foi com o maior prazer que sempre a vi a colaborar na revista técnico-pedagógica que coordenei durante os últimos 11 anos, dos 48, da minha vida profissional, e que é com alegria que a continuo a sentir activa neste jardim das coisas simples que rego todos os dias - feliz, não por ter agora as maiores "audiências" da minha vida, mas por sentir que, para além dos que, na NET, dão tudo por uma pornografiazinha, há muito boa gente a acompanhar a simplicidade familiar de um jardim que, na vida real, me viu menino e me reconhece, apesar dos cabelos brancos que não disfarço.

M.A.

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