É oficial: Escola Portuguesa fica onde estáby Ponto Final |
A discussão é antiga: qual o destino a dar à Escola Portuguesa de Macau? Mudaria de instalações? Se sim, para onde? E o que seria do edifício? Ontem, o ministro da Educação português, Nuno Crato, acabou definitivamente com as dúvidas: “A nossa decisão, que tem a concordância completa do Chefe do Executivo, da Fundação da Escola Portuguesa e da direcção da escola, é a de continuarmos neste local”.
Nuno Crato falou ontem aos jornalistas depois de uma reunião com a direcção da Escola Portuguesa de Macau em que foi discutida a questão da localização da escola. No domingo, o ministro português reuniu-se também com a associação de pais e visitou o Instituto Politécnico de Macau. Ontem, ao final da tarde, Crato deslocou-se ainda ao novo campus da Universidade de Macau na Ilha da Montanha.
A manutenção da localização do estabelecimento de ensino “permitirá uma estabilidade maior aos professores, às famílias, aos alunos, e permitirá uma continuidade da presença educativa de Portugal [de forma] muito mais longa e segura”. Nuno Crato garantiu que a decisão foi resultado da concordância da Associação Promotora da Instrução dos Macaenses, da Fundação da Escola Portuguesa, do Governo de Macau, do Estado português e da direcção da escola.
“A Escola Portuguesa tem sido uma bandeira do ensino português no mundo, tem sido uma bandeira da presença cultural portuguesa no mundo, tem tido uma qualidade de ensino notável e nestas instalações centrais em Macau tem tido uma presença que é muito importante para todos os nós”, declarou o dirigente. E desenvolveu o elogio: “Esta presença no centro de Macau é importantíssima para o nosso país, para a comunidade portuguesa e para a cultura portuguesa”.
Crato deixou também a promessa de um regresso em breve a Macau. O ministro terminou ontem a sua visita de dois dias ao território, partindo agora para Maputo, onde vai comparecer na cimeira dos ministros de Ciência da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
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