terça-feira, 22 de abril de 2014

Noticias de Macau - Actualidade

Uma semana para lembrar Abril

 by Ponto Final
As comemorações dos 40 anos do 25 de Abril vão ser assinaladas em Macau com várias manifestações culturais e recreativas, tendo como ponto alto um concerto de Rui Veloso.
Sob a organização da associação Casa de Portugal em Macau, e com o patrocínio da Fundação Macau e apoio institucional do Consulado-Geral de Portugal em Macau e Hong Kong, o conjunto de iniciativas estende-se entre amanhã e domingo.
A companhia de dança portuguesa Amalgama abre o programa de comemorações, ao apresentar o espectáculo “Diáspora” no casino Sands Macau, amanhã.
Na véspera do aniversário da Revolução dos Cravos é inaugurada a exposição do concurso de arte da Casa de Portugal em Macau "Prémio 25 de Abril", na sede da associação.
Para a tarde de 25 de Abril, sexta-feira, está reservada a inauguração da mostra fotográfica "25 de Abril Sempre. 40 fotos com 40 anos", dos irmãos José e Álvaro Tavares. A exposição, co-organizada pela Comissão Ad Hoc 25 de Abril, vai estar patente na galeria Comendador Ho Yin do Clube Militar.
Já nessa noite, o músico Rui Veloso sobe ao palco do Grande Auditório do Centro Cultural de Macau para um concerto co-organizado pela Fundação Oriente.
O dia seguinte traz ao território o historiador e ex-secretário de Estado da Cultura António Reis para uma palestra, em mais uma iniciativa co-organizada pela Comissão Ad Hoc 25 de Abril no Clube Militar. Subordinada ao tema "A Revolução do 25 de Abril", a conferência dará lugar a um concerto de música de câmara pelo grupo Caixa de Pandora, seguido de jantar com música ao vivo pela também banda portuguesa 80 & Tal.
O filme "Águas Mil", do realizador português residente em Macau, Ivo Ferreira, é projectado no Cinema Alegria, na tarde de domingo. A iniciativa, co-organizada pela produtora cultural Babel, encerra as comemorações alusivas aos 40 anos da revolução portuguesa.

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Orçamentos apontam para subida de inflação

 by Ponto Final
Inês Santinhos Gonçalves
A revisão em alta dos orçamentos familiares, realizada para os anos 2012/2013, indica que a inflação vai aumentar. A leitura é do economista Albano Martins, face aos números revelados a propósito do cálculo para o coeficiente Gini.
Para calcular o Gini, que mede a distribuição de rendimentos num território, é preciso analisar os orçamentos familiares. Os mesmos dados permitem definir o Índice de Preços no Consumidor, que mede as alterações no cabaz básico de bens de consumo e, em última análise, serve para determinar os valores da inflação.
De acordo com os dados divulgados pelos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), os principais componentes da despesa foram os produtos alimentares, as bebidas não alcoólicas, a habitação e os combustíveis. Estes componentes totalizaram 51,4 por cento da despesa, mais 2,8 por cento que em 2007/2008. “O peso da estrutura do cabaz aumentou quase três por cento”, salienta o economista.
“O impacto no próximo Índice de Preços no Consumidor vai ser o agravamento de inflação, já que essas variantes crescem acima da inflação. Se usarmos estes índices, a inflação será bem maior”, prevê Albano Martins.
O peso destes componentes está muito dependente do rendimento dos agregados familiares, indica a DSEC. Alimentação, bebidas, água, electricidade, gás e custos com a saúde passam a representar 66,5 por cento na despesa de consumo dos agregados familiares com receita média mensal inferior a 15 mil patacas. Já nos casos das famílias com receitas mensais acima das 100 mil patacas, estes componentes pesam 45,1 por cento.

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