Declaro para os devidos efeitos que, embora já conheça, em Bruxelas, o Mercado de Flores, a silhueta do Atomium, o Manneken Pis e até saiba onde é Waterloo, nos arredores da capital belga, vou começar a rever os meus conhecimentos da língua inglesa, mas, sobretudo, a aprender alemão, que é a língua, não lusa, que me parece fundamental enquanto português necessitado ...
Já não vou a tempo para estas eleições europeias, é evidente, mas o lugar em vista é tão aliciante, há tanta coisa bonita e, eventualmente, útil na capital belga, que, esquecendo a ditadura do Bilhete de Identidade, quero aqui, hoje mesmo, antes das eleições que agora se realizam para o Parlamento Europeu, declarar a minha forte determinação em tentar, a prazo, oferecer ao meu país préstimos que se vejam, não para esta legislatura, mas para a próxima.
Espero chegar lá, sabedor do alemão que me falta e de outras habilitações eventualmente importantes para que, uma vez mais, em Bruxelas, não me tenha que limitar a ver o menino que faz chichi... De resto, ao que dizem, as funções, na capital belga, são muito bem remuneradas - e... e porreiras, sabe-se. E é disso que, em fim de carreira, vou precisar: sol na eira e chuva no nabal ... Espero que, na circunstância, a língua alemã (fundamental) não seja tão complicada como dizem os latinos como eu.
Estou com a Europa.Sinto que a Europa vai estar comigo. Uma coisa é certa: avanço convencido de que sou o primeiro potencial candidato, não às próximas eleições europeias, mas às seguintes. Com o tempo suficiente, portanto, para aprender, entre outras coisas, a falar e escrever alemão que, actualmente, pelo menos, é fundamental para se tentar a felicidade terrena em Bruxelas e arredores.
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