domingo, 12 de outubro de 2014

Às vezes ... às vezes ... às vezes, Anne Frank, srs. Deputados ...

"Anneliese Marie Frank,mais conhecida como Anne Frank, nasceu em 12 de Junho de 1929, em Frankfurt, na Alemanha. Anne foi uma judia obrigada a viver escondida dos nazis durante o Holocausto. Segunda Guerra Mundial.

Em 1933, chega ao poder nesse país o partido nacional-socialista e anti-semita de Hitler. Edith e Otto Frank, os pais judeus de Anne, compreendem que o seu próprio futuro e o das filhas está fora da Alemanha. Por isso fogem para a Holanda nesse mesmo ano; Anne tinha então quatro anos. Durante sete anos levou uma vida despreocupada na relativamente segura Holanda. Mas a Alemanha ocupa o país em 1940, pondo fim à segurança que oferecia. As medidas anti-semita limitavam cada vez mais a vida dos Frank. Em 1942, começaram as deportações para os supostos campos de trabalho. 


Os pais de Anne conseguiram, juntamente com mais quatro pessoas, esconder-se num anexo de quartos por cima do escritório do seu pai, em Amesterdão, na Holanda, denominado Anexo Secreto. Ali permaneceram 25 meses. 


Ao fim de longos meses de silêncio e medo aterrorizante, acabou por ser denunciada aos nazistas e deportada para campos de concentração nazistas. Primeiro foi levada juntamente com a família para Westerkerk, na Holanda, antes de serem deportados para o leste da Europa. Anne Frank foi deportada inicialmente para Auschwitz, juntamente com os pais, irmã e as outras pessoas com quem se refugiava na casa de Amesterdão (hoje casa-museu). Depois levaram-na para Bergen Belsen, juntamente com a irmã, separando-a dos pais. Ali, milhares de pessoas morrem diariamente por causa da fome e das enfermidades. 


Em 1945, nove meses após a sua deportação, Anne Frank morre de tifo em Bergen Belsen. A irmã, Margot Frank tinha falecido também vítima do tifo e da subnutrição um dia antes de Anne. Tinha quinze anos. Morre duas semanas antes de o campo ser libertado. Otto foi o único dos escondidos que sobreviveu no campo de concentração"



Às vezes, é Anne Frank que ocorre. Não porque, em Portugal, haja semelhança no drama, mas porque lembra, sem querer, a peça vista, há muitos anos, em Lisboa, no Teatro da Trindade, acerca do drama e da imaginada vida da protagonista, apostada em, dos restos que tinha à mão no seu refúgio, fazer a alegria da família, transformando em úteis, e por vezes, divertidas, as inutilidades do interior da sua casa-refúgio.


É assim. No extremo, a miséria disfarçada pela imaginação ... Ou nada.





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