Temos aqui a preguiça que não temos em Macau ou é a "dinâmica" chinesa que nos empurra? Ou será a ânsia de querer aproveitar enquanto não muda de vez a soberania? Ou faltam-nos casinos? Falta-nos mais economia paralela? Falta-nos o "perigo espanhol" a sério?
Mas não é aqui que somos parte de um espaço alargado de circulação económica e financeira chamado Mercado Comum?
Ou será que nos faltam governos civis como já tivemos, mas agora com poderes alargados, à moda de Macau?
Então andámos por aí a descobrir (e civilizar, diz-se) povos inteiros, territórios enormes e agora chega uma China e faz de menos de 20 quilómetros quadrados a eventual parcela mais próspera daquelas bandas? O que é isto? Falta de luso pragmatismo? Preguiça? Aproveita agora que vem aí a polícia?...
Estude-se o caso de Macau e, se for necessário, mudar alguma coisa, "importar" mais China, que fazer?... Convocar a INTERSINDICAL ou um qualquer conselho económico e social para pôr Macau nisto?...
Pelo que se lê, em Macau, agora, fala-se mandarim e cantonês, sabemos. Mas, pelos modos, não se morre de fome e há liberdade de "dizer coisas"... O jornal que aqui recebo diariamente, por exemplo, não me parece com papas na língua.
O que fazer sem ter que, oficial e obrigatoriamente, ler por uma cartilha única? Afinal, os descobridores somos nós ou são os donos do que vamos tendo?
Já agora: Portugal tem que, por exemplo, ser Angola para se encontrar? ... Entendamo-nos. Ou façamos "disto", ao menos, um "tubo de ensaio" - de ensaio luso, ou espanhol, ou angolano, ou chinês. Mas com um objectivo concreto: a prazo, ser Macau. Eventualmente, com duas bandeiras de cores diferentes, mas feliz por existir. "Elegendo", por exemplo, D. Afonso Henriques como soberano honorário deste espaço. Já agora, para que se não perca tudo.
Ou talvez Sócrates, na perspectiva da sua recente entrevista à TVI?
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