sábado, 24 de janeiro de 2015

Filho da puta, segundo Ramada Curto

Acabada de chegar, via e-mail:


"Patrocinador da defesa de um arguido acusado de chamar "filho da puta" ao ofendido, expressão que, na altura, era considerada altamente ofensiva,  Ramada Curto inicia as suas alegações começando por chamar a atenção do juiz para o facto de muitas vezes se utilizar essa expressão em termos elogiosos ("Ganda filho da puta, és o melhor de todos!") ou carinhosos ("Dá cá um abraço, meu grande filho da puta!"), tendo concluído  da seguinte forma:
- E até aposto que, neste momento, V. Exa., Meretíssimo Juíz,  estará a pensar o seguinte:
Olha do que este filho da puta não se havia de ter lembrado só para safar o seu cliente!

Chegada a hora da sentença, o juiz volta-se-se para o réu e diz:
 - O senhor vai absolvido, mas bem pode agradecer ao filho da puta do seu advogado."


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