terça-feira, 27 de janeiro de 2015

"Graecum est, non legitur"

Diz-se nesta coisa e transcreve-se aqui antes que comecem por cá (se é que não começaram já...) os aproveitamentos políticos do que se passa entre os nossos Minho e Algarve e Regiões Autónomas da Madeira e Açores:

"Significado de grego: ver-se atrapalhado.
Origem: O grego foi sempre tomado na romanidade como coisa difícil. Na Idade Média era até frequentíssimo este dito, muito usado pelos que faziam transcrições ou traduções: “Graecum est, non legitur” – “É grego, não se entende”. Ainda hoje se diz – “isto para mim é grego“, ou seja, “não percebo nada disto”.
ver-se grego não deve provir de se tornar grego no sentido de se ver como natural ou habitante da Grécia. No entanto, o mistério em que sempre se tem envolvido o que é grego, por menos acessível ao comum das gentes, decerto influiu no facto de a palavra grego se haver aplicado aos ciganos, cuja origem tanto mistério encobre, mas que se julgaram oriundos do antigo império grego.
«Escrevi, por isso, no Glossário Crítico de Dificuldades que ver-se grego deve relacionar-se com os ciganos: “Supostos estes oriundos do antigo império grego, aos ciganos se chamou gregos. A sua vida cheia de dificuldades, perigos, aventuras, perseguições, deu lugar a que se veja grego quem sofra percalços ou se veja neles. (…) a confusão de ciganos com gregos da Ásia Menor e a sua vida cheia de peripécias, de dificuldades do ciganear, tudo isto misturado é o que dará a origem do ver-se grego
É claro que isto por cá parece ter ligeiras melhoras, mas não está livre de perigo ...Longe d'isso: ainda continua nos cuidados intensivos ...Não se diz que precise de um novo Salazar, o que, em nome da liberdade, pelo menos, não seria concebível, mas Portugal tem que tomar os medicamentos todos e continuar o soro ... Sob pena de se ver grego ... Tanto mais que, acresce, por cá, HÁ GUERRA NO BLOCO operatório ...

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