Já gostei menos do FACEBOOK do que gosto neste momento. Para falar verdade, o que me apetece, nunca ou quase nunca, é chorar. E rir? O que é que mais te faz rir?
Desculpem: são as constantes "mudanças de perfil". A gente procura um nome que, em princípio, nos merece o maior respeito e, de repente, a primeira com que "leva" é: "... mudou a sua fotografia de perfil ..." Porra!...
Ora eu queria aqui dizer, tão solenemente quanto possível, sobretudo, a essas amigas facebookanas, que, não raro, é pior a emenda do que o soneto... Às vezes, fico com saudades das carinhas larocas, sorridentes, felizes que aqui encontro e deixo, de repente, de encontrar...
É evidente que há actualizações que podem proporcionar aproximações, por exemplo, nos transportes públicos ("ai há tempo que não a via ... Ai, ainda bem que a encontro ...Etc"). Percebo. Percebe-se. Mas, caramba, se posso empregar a expressão: "aguentem, pelo menos uns meses, antes de mudar o "perfil". Gostem de se ver como eram ontem, anteontem. Não corram atrás de "famas" por dá cá aquela palha ... Há velhas tão giras. É claro que ninguém vai dizer que mudou para pior, mas ... Sejam velhas, pintem o cabelo, façam as melhores maquilhagens possíveis, mas não criem nos "olheiros" o desconforto da contínua mudança. Desabafem, mas não se neguem fisionomicamente. Desde logo, como sabem, há rugas lindas e que, por si só, são quase eruditas ...
Ataquem o ridículo. Para que também o FACEBOOK o não seja por culpa alheia. É que, como já se percebeu, penso, sem querer, não raro, estamos, "nisto",
a rondar o caricato ...
Mas tenho uma proposta concreta: a criação da miss Facebook - com ou sem patrocínios (não acredito que o assunto passasse sem um patrocionozinho ...), ver-se-ia. O importante seria a dignificação da imagem pública e do acesso fácil de todos a todos. Claro que a ideia é válida também para os homens, mas não deviam valer, mais do que, por exemplo, duas alterações por ano. Digo eu que comecei sem cabelo, depois passei a tê-lo e ... e, com o tempo, tenho apenas saudade em cima do couro dito cabeludo. Isto é, um "crónico de ares" no Facebook, de que, aliás, estou a gostar um pouco mais ...
Outro aspecto interessante, mas não é para agora, é a necessidade de "alinhar"... Não de sugerir uma boa leitura, por exemplo, mas a de, sistematicamente, dizer mal de qualquer coisa ... A de uma certa falta de coragem cívica ... Adiante. Para já, entretanto, sugeria aos homens que não fizessem da barba um partido político ... Mas passem bem. E apareçam.Com cartazes. De preferência, não monocolores. Com linguagem, por exemplo, inspirada na Ramalhal Figura. Sabem quem é, não sabem?!... O amigo d'essa. Perdão: d'Eça. Esse.
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