quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Filhos d'hoje dependentes de Salazar e Caetano *

* Caetano SALVADOR de desempregados jovens







Marcelo Caetano

"Com o 25 de Abril, livrámo-nos de uma ditadura para acolher e votar em ladrões e vigaristas oriundos de todas as classes sociais" - diz-se que terá afirmado Marcelo Caetano.
Leia-se, em liberdade, já agora, a ruadojardim7, que, por vezes, é uma pequena mas expressiva assembleia de gente vivida ... Leia-se, por exemplo, o texto que se segue, escrito nesse contexto, mas leia-se sem cartazes à volta, sem palavras de ordem na instalação do coreto:

Os filhos d'hoje, por força do desemprego sem solução, no fundo, tentam conseguir sobreviver graças às "reservas" FAMILIARES conseguidas em pleno consulado de Salazar e/ou Caetano.

É uma vergonha? Será, mas a verdade é que a Democracia ainda não conseguiu, não obstante as manifs, os cartazes, os gritos, as "mudanças", resolver, na prática, o problema. Quer dizer, o Zé, no caso, infelizmente, o Zé Jovem, não raro, está a viver dos fundos amealhados em tempos que nega quando se manifesta nas lusas ruas e avenidas.


Paradoxal? SIM, mas, na prática, são as eventuais poupanças do "antigamente" que ajudam a minimizar os desvarios da desejada, mas, pelos modos, burocrática e ineficaz Democracia dos lideres inflamados d´hoje - mas sem cheta ... Isto é, há quem esteja a pagar, sem querer, o preço da palavra Liberdade. Não falta, por aí, com certeza, uma União Nacional, mas escasseia, seguramente, uma Nacional Determinação  - e um parlamento, um conjunto de gente com poder, que pense nisto e se lembre dos netos que, por certo, gostaria de ter: LIVRES, isto é, não dependentes, no essencial, das migalhas alheias.


O objectivo é sempre a LIBERDADE (liberdade sem Salazares a encher a boca com o pão-nosso-de-cada-dia), sem lápis azul ... Nem sacos azuis, é evidente. O crime não compensa. E o que se está a passar é um crime, um atentado a mais do que uma geração.

2 comentários:

  1. "liberdade sem Salazares a encher a boca com o pão-nosso-de-cada-dia" não existe aqui uma contradição com o que escreveu antes ?

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    1. Não me terei feito perceber, mas entendo a sua observação. Contudo, o que de mau agora se faz, e possa, e deva, ser criticado, também remete filhos e netos para avós - que só têm reformas (magras que sejam) porque foram criadas no "antigamente" e têm que chegar para TUDO. Até para filhos e netos. Não sei se a sua idade ajuda a perceber o que se passa, mas a descendência que temos, em boa parte, vive, sobrevive, graças a dinheiros que não teve oportunidade de ganhar e, não raro, provém de reformas, de pensões. Más,mas pensões. INFELIZMENTE.
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