terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Política/futebol, o Ovo de Colombo - a equacionar, alvitra-se

Notícia antiga, mas inspiradora ... Leia-se a eventual adaptação aos tempos que estamos a viver.

Não obstante os policiais cuidados das chamadas forças de segurança nacionais, sempre que, entre nós, há, por exemplo, um jogo de futebol entre o Sporting e o Porto ou entre o Benfica e o Porto, ou outros dos mesmo calibre, há também, em regra, sobretudo, no final, um transbordar de fúrias que, tendo, provavelmente, muito a ver com os embates em campo, são oportunidades para, em regra, despejar iras, às vezes, por dá cá aquela palha...

Ora bem, a RUA, como quem escreve um ensaio, sugere, para que "nada se perca", que, sempre que o Poder preveja decretar uma lei de discutível aceitação pública, tenha uma conversa com os dirigentes desportivos a enfrentar a curto/médio prazo para com eles "combinar" (pretexto a acertar) um desafio daqueles que enche estádios e solta emoções: Benfica-Sporting, Sporting-Benfica, Porto-Benfica, Benfica-Porto - e vai ver que, pela certa, se acaba por dar, no mínimo, uma transferência de iras acumuladas, quiçá, a propósito da contenda em si, mas, no fundo, acerca das medidas do Governo, encaixadas à força na magreza orçamental dos adeptos/cidadãos em causa. No fundo, uma por todas e todas por uma ...

E matam-se dois coelhos de uma cajadada só: os interesses clubistas sentem-se vingados do que aconteceu no relvado e a sociedade pode tender a acalmar-se, face à eventual tragédia financeira anunciada ou acabada de pôr em prática.

Em suma: em vez de lutas não controladas, a sugestão Ovo de Colombo: liberdade acompanhada das claques dos cidadãos insatisfeitos, seja a que título for. No fundo, sempre será menos gravosa para o bem público: duas n'uma ...

Fica a sugestão. Para ler e fazer circular.

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