sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

"Voz da Verdade" revisitada

Aqui a dois passos do banco (local de conversa) inspirador das palavras que por cá vão ficando, numa rua que é de um jardim e de um jardim que é moldura da Basílica da Estrela, em Lisboa, apareço hoje a dizer-vos que reencontrei, REENCONTREI, há poucas horas,  numa igreja da Baixa Lisboeta, um exemplar do semanário que, a cinco tostões por edição, ajudei a vender em pleno adro da basílica onde me ensinaram a Avé Maria, em 1940: VOZ DA VERDADE, agora quase tão nova como a conheci. Ei-la a cheirar ainda a tinta de impressão.

Que saudades, meu Deus! Finalmente, nem só da CIÊNCIA CASEIRA, dos mexericos e dos poetas que nos solicitam reflexão, vive quem gosta destas falas que, se quiserem, podem anteceder muita coisa, até a leitura de livros e de jornais menos assíduos como estes, dos blogues ... Na verdade, concebidos e inspirados nas conversas de rua, ainda que, como é o caso, de um JARDIM, de um jardim único como o da Estrela, em Lisboa.

Já com data de 15 de Fevereiro próximo, repare-se. Para não falhar.
Agora como em 1940, por exemplo, quando eu o vendi-a, ao domingo,
depois da catequese, a 5 tostões cada,
no adro da igreja da Estrela, a dois passos do jardim. Do jardim que hoje é saudade e, Deus me perdõe, maledicência que, aqui regularmente confessada, me faz quase santo,
numa redacção que cheira a papel,
mas também, espero, às flores que rodeiam o banco que me suporta o esqueleto e ... e as ideias, se calhar, menos santas do que as ensinadas pela Santa Madre Igreja.

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