quinta-feira, 19 de março de 2015

Carta entreaberta

Senhor Dr. Alfredo Barroso, não tenho o prazer de, pessoalmente, o conhecer, mas leio sempre o que escreve, a pensar, não em mim, mas na descendência que tenho - onde há uma desempregada e uma estagiária (mestre em Arqueologia). e fico, aos 77, a lembrar-me do tempo em que meu pai chegou a trabalhar apenas três dias por semana, enquanto operário especializado, embora. E o que me ocorre, não é mudar de regime, porque isso quase experimentei no jornal O Século, que tentou, alguns tentaram, "comunizar", por exemplo, nomeadamente, com os famosos sábados a favor de ...de que, sempre, resultou ZERO ...

Quer dizer, tenho "saber de experiência feito", sim. Mas como não tenho nome que chegue ao seu ... gosto de o ler. Tanto que me atrevo a pedir-lhe que tente que, à sua volta, se gere um ambiente de bola cá, bola lá, mas sem agressões, que (por mim escrevo) desestabilizam o pouco que temos - com a melhor das intenções, acredito. Sem qualquer exercício literário, acredito. Sem ajuste de contas nenhum, acredito. Sem querer vingar-se seja do que for, acredito. Sem, finalmente, querer, assim, como que retomar o activo, mais activo que, penso, já teve, acredito.

Porque acredito na Justiça. E vejo com bons olhos tudo o que se faz para que ela não esmoreça. Mas preciso, precisamos de trabalhar/receber. trabalhar/receber, trabalhar/receber - sempre, mesmo que haja ditos grandes presos ou em vias de o ser.

Aqui estou. Agora à espera de um emprego para quem, na família não o tem e para outra familiar que, MESTRE, nem d'obras consegue ser ...Estagiária, chamam-lhe, até ver.

A culpa é de A, e se não é de A é de B. Minha é que não é, Senhor Dr. Alfredo Barroso. E sua também acredito que não seja. Mas é por isso mesmo que termino, cumprimentando-o e pedindo-lhe que, à margem da prosa de que ambos gostamos, faça o que puder, o que estiver ao seu alcance, AGORA, longe do FACE das receitas culinárias e doutras, para que, de dentro para fora, tudo passe a ser um pouco melhor, como se diz no final do programa de televisão PORTUGAL EM DIRECTO. 

E sempre lhe acrescento que não acredito que o culpado de tudo seja apenas uma determinada meia dúzia de pessoas ... A fama do Ramos Pinto já vem de longe, e o Senhor sabe.

E, deste bancodejardim que o sr. Google me vendeu, é tudo.

Respeitosamente, cumprimenta, o M.A. e muitos dos que me acompanham nesta espécie de quixotismo que é "blogar" pelo que se entende ser razoável.

No FACE lhe solicitarei, breve, sem pormenores, que aqui me dê a honra da sua presença tranquila e compreensiva. Logo que consiga. Comentar é possível, como sabe.E, pelo que me toca, este quase recolhimento agrada-me. Mas se, eventualmente, tiver outro entendimento, faça favor. O que tinha a escrever-lhe, escrevi. Se quiser, desabafei. Os políticos, no activo ou não, devem merecer-nos esta abertura ... Talvez melhor do que uma descida na Avenida aos gritos. Orquestrada sempre pelos mesmos, sublinho. É, pelo menos, o que mostra a TV.
"Para que tudo fique na mesma".


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