sábado, 28 de março de 2015

Herculano, AQUI, sem harpas e muitos livres descrentes

                                      Alexandre Herculano no dia em que se lembra o seu aniversário
                                                                          e se nota muito a sua ausência



A Harpa do Crente

"Colectânea de poesias de Alexandre Herculano, revelando, entre outras, as influências de Klopstock, Chateaubriand, Lamartine e Schiller, onde a temática sentimental é preterida em favor dos grandes temas políticos, morais, religiosos, explanados em motivos como o desterro e a solidão ("A vitória e a piedade"), a Natureza agreste e grandiosa ("A Arrábida", "A tempestade"), o contraste entre a pequenez do Homem e a grandeza de Deus ("A lamentação", "Deus", "A cruz mutilada"), as dores da guerra ("O soldado"), a liberdade e a morte ("A tempestade", "Mocidade e morte"), tratados com gravidade e grandiloquência. As composições, constantemente atravessadas por reflexões acerca da missão do poeta como voz imparcial e guia dos povos, reflectem o ideal ético e estético professado pelo seu autor, num artigo do Jornal da Sociedade dos Amigos das Letras: "a mais nobre missão do poeta, na época presente, é ser útil ao Cristianismo e à Liberdade".

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