Sejamos francos, se as eleições para a Assembleia da República, fossem hoje, o Dr. Costa, filho da minha simpática ex-colega Maria Antónia Palla, do Século Ilustrado, perdia as eleições - que são para outro Terreiro do Paço, que não aquele a que tem dado tudo, justiça se lhe faça, para dignificar e popularizar.
Senhor Dr., o senhor, ontem, na RTP, fez de presidente da rua dos Correeiros. Faltou-lhe um Arco da Rua Augusta para brilhar. Esteve a vender a retalho numa rua lateral da Baixa Pombalina. Vi-o a cavalo, vi, como o D.José, vi, mas ter-se-á ficado por aí. E o senhor, se quer dirigir o país, se acha que houve aqui um Terramoto, tem, no mínimo, que ser uma versão contemporânea do Marquês de Pombal.
Entretanto, se é, não terá parecido, pelo menos aos olhos da sua simpática progenitora, digo eu, e dos que derrubaram o seu antecessor no PS. Ou melhor, vendo bem, o senhor é um PS da carta que o PC (Passos Coelho) tem andado a tentar escrever, com a caligrafia tremida que, agora, se lhe nota por causa daquela história das contribuições atrasadas ...
Em suma, o que me pareceu foi que V.Exa., a certa altura, até estava com medo da Fátima Campos Ferreira, que, infelizmente, até se percebeu querer fazer-lhe mais perguntas do que as que fez... Não é que, pessoalmente, eu saiba mais de TV do que o que se aprende no livro do 1º ano da infantil, mas ... mas o senhor, se não fossem as permanentes fugas para a frente que ensaiou, o melhor teria sido pedir ao seu antecessor partidário uma ajuda e ... e dar baixa. Pelo menos, nesta fase, em que tanto ainda há a fazer nos arredores da rua Augusta, em Lisboa. O seu apoio, por exemplo, à melhoria do quotidiano, quiçá, da rua dos Sapateiros, poderia ser uma ideia... Pense nisso - e talvez mais tarde, o Partido o incentive a tentar ser, no mínimo, o quase marquês que ontem não revelou poder vir a ser. É verdade que estava bem vestido, com um sorriso nervoso, mas aceitável, bem engravatado (atenção, aos desengravatados gregos ...) No entanto, deixe-me que lhe diga, para Estátua a Haver falta-lhe um bocado. Digo eu, que sou livre de o dizer e que, antes de voltar, quiçá, a ser jornal (faltam-me os subsídios), me contento com a assembleia que consigo reunir, diariamente, num banco da ruadojardim, entre o coreto e a Basílica da Estrela, a dois passos de S. Bento.
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