sábado, 21 de março de 2015

Retratos do tempo da tia Augusta, casada p'lo Registo, com o sr. Cesário, escrivão, que no século XIX, chegou a ir a Paris e era muito respeitado. Está sepultado nos Prazeres *


* ninguém sabe onde ... Mas, HOJE, aqui, p'lo tempo que o dono deste cemitério de palavras, e coisas mais, de que um tal senhor Google se orgulha, talvez o publicado se santifique, na Eternidade que, à custa de muitos dólares, foi ajudando a construir. 

A memória do tio Cesário, essa, aqui fica, e a pena de o não ter conhecido ao vivo, também. Ele que seria, por certo, bom interlocutor para o que, singelo, na ruadojardim7 se vai entregando ao amanhã, ao amanhã das ideias simples - que urge usar. Aqui, em Bruxelas, ou mesmo onde haja gente que ainda não sabe ler ... E, por isso mata, sem saber que se está a suicidar ...

Que, para já, viva Paris - no essencial, preservado.

Estas, para vários, são imagens da saudade;
para outros, são "novidades";
para todos são a possibilidade de, numa única sequência,
imaginar, à luz da vela, o que hoje está lá ... mas não está ...
São retratos de uma espécie de "cortejo histórico",
que talvez a NET tenha aqui ao lado, mas dispersa - e sem alma ...
Ou com outra alma, que não a do respeitável tio Cesário
- funcionário público "viajado", mesmo que ,,,
que sem passar de Paris ...

A tia Augusta, muito augusta no seu estar,acabou, na época, por ser a mais viajada da família,
graças aos colarinhos engomados do ti Cesário, que Deus tem, penso.

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