segunda-feira, 2 de março de 2015
Rui de Carvalho, aos 88 anos, DE PÉ, como as árvores
Rui de Carvalho, desde ontem, 88 anos de vida e não sei quantos de teatro. Se calhar, quase 89, que, no ventre da mãe, quem sabe, já ensaiava ...
Parabéns! Atrasados, escritos num blogue, que, ainda por cima, é de Jardim, no caso, do JARDIM7
Mas é uma oportunidade para lembrar tudo o que deu ao palco e para trazer para aqui épocas de ouro, que "encheram", nomeadamente, o Teatro D. Maria II, o Teatro da Trindade e tantos outros.
Não o esqueço, a si, que está como que EM FESTA, mas aproveito, em sua homenagem, para um breve apontamento acerca, em particular, das tardes de sábado no D. Maria II. De certeza, esquecendo muitíssima gente.
Que saudades, não só do que lá vi/ouvi, mas, por exemplo, em peças como O Processo de Jesus, protagonizado por Palmira Bastos, e tantas outras, mas também o que, sobretudo a televisão, nos mostrou do seu Rui de Carvalho, talento - que bem merecia estar sempre na sala cheia, por exemplo, de um Teatro Nacional, na baixa lisboeta.
Faz-nos falta esse teatro, o teatro que quase já não há, fora das pantalhas, como, sorte nossa, ainda nos oferece Rui de Carvalho - que, a partir do seu talento, lembra, nomeadamente, os Rey Colaço, o Paulo Renato, e tantos outros - a cantar-lhe os parabéns. Como eu, aqui, baixinho, num banco de jardim, num blogue que não tem, nem nunca teve, dinheiro para ser jornal, mas que faz seu o grito por um Teatro que seja D. Maria, ou não, lembre a qualidade da maior parte dos artistas que por lá passaram.
Apetece-me um viva o TEATRO, mas consigo na primeira linha dos nomes em cartaz. E deixe que expresse um voto: que, se tiver que morrer, morra DE PÉ COMO AS ÁRVORES.
Entretanto, fico à espera de o rever. Sentado que seja, que 88 são quase 100. Embora ainda lhe falte uma dúzia... Sorte nossa.
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