Hoje, à hora do almoço e, simultâneamente, a ver televisão, senti-me La Palice:
deixar de ouvir com atenção o que diz quem estiver no Poder, e ouvir atentamente quem, segundo as sondagens, tiver mais possibilidades eleitorais de passar a estar. Por outras palavras, quando A estiver a mandar, ouvir apenas o B: quando o B se guindar a essa cadeira estofada, ouvir, de preferência, só o A.
Dito de outro modo: para saber "a verdade", não deixar de ouvir quem tiver ficado de fora ... Para, no caso de o de fora passar p'ra dentro, poder confrontar o novo dentro com o que estiver fora ... E sempre assim.
Isto para tentar concluir que, somados o dentro e o fora (um pouco à inglesa) ter, FINALMENTE, no essencial, o País que "leva", às vezes, mais do que "dá" ...
Será que, em família, assim, numa espécie de caseira bancada do público, conseguirei ter um verdadeiro PROGRAMA DE GOVERNO para o país em que quero viver?
Eu, EU SEI, que o Poder, enquanto tal, comprou um dicionário próprio, mas, no meio da trapalhada que a política nos oferece, talvez esteja aqui a minha/tua/nossa tranquilidade.Muito "british", convenhamos.
Verei. Já agora, com um olho nas chamadas minorias, no caso, como que as crianças em presença.Tratadas carinhosamente, com palmadinhas nas costas e uma ou outra guloseima - para que se portem bem ... Mas nunca desatando a fazer-lhes as vontades todas, para evitar abusos, que o respeitinho é muito bonito.
PS: tudo sem querer ofender nenhum dos amáveis e plurais remetentes dos e-mails que jamais me cansarei de receber - da direita à esquerda. Na diversidade, aliás, o bom gosto, em regra, fora de série, e a que, sempre que tecnicamente viável, darei o melhor destino. Inclusivé, inserido-os, GRATO, aqui, em parte ou no todo, na rubrica COLABORAÇÃO EXTERNA, de resto já aberta, como se sabe. M.A.
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