sexta-feira, 27 de março de 2015

VAMOS FALAR DE FALSOS EMPREGOS? De estagiários que...

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"De acordo com a análise feita pelo Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra, considerando as diversas formas de desemprego, o subemprego e estimativas prudentes sobre a situação laboral dos novos emigrantes, a taxa real de desemprego poderia situar-se, no segundo semestre de 2014, em 29% da população activa, caso os trabalhadores emigrados tivessem ficado no país.  
No entender do Observatório, em vez de uma descida do desemprego, «é talvez mais adequado falar-se numa situação de estabilização do desemprego em níveis bastante elevados e de uma estabilização do emprego num nível bem mais reduzido do que o estimado no início do programa de ajustamento».
Na análise feita, o Barómetro refere que «a criação de emprego verificada recentemente assenta em bases frágeis», ou seja, excluindo dos valores oficiais os desempregados ocupados -- quantificados como empregados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) - ter-se-ão destruído 463,6 mil postos de trabalho de 2011 até ao 2º semestre de 2013 e criado, a partir daí, apenas 37,9 mil postos de trabalho.
Por último, o Observatório salienta que o desemprego actual «é um desemprego mais desprotegido do que antes da vigência do programa de ajustamento» e que o emprego gerado em Portugal assenta, sobretudo, em actividades precárias e em estágios «mal remunerados e sem perspectiva de continuidade e de verdadeira inserção no mercado de trabalho».

(*) Lusa, 26 de Março de 2015
E OS ESTAGIÁRIOS EM QUE GRUPO ESTÃO INTEGRADOS? - pergunta-se aqui na ruadojardim7

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