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(apenas para situar o que aí virá, sobretudo, em termos fotográficos, com implícita homenagem a Isaltino de Morais, que, se cometeu erros, não foi o de ter sido um entusiástico animador da IDEIA, este mês, finalmente, concluída)
"O Parque dos Poetas é um parque urbano em Oeiras onde paisagismo e escultura incorporam poesia. É também uma homenagem a poetas de língua portuguesa em que tradição e inovação se complementam.
Estende-se por 27 hectares com uma configuração que se alonga desde o nível de planalto - antigos campos de trigo e pastagem - e descendo em direcção à zona ribeirinha. No Alto do Puxa Feixe, junto ao museu Templo da Poesia e ao miradouro Labirinto, é possível desfrutar de uma das imagens mais encantadoras onde Estuário do Tejo e Atlântico se tocam, avistando o Farol do Bugio e uma boa parte da península de Setúbal. Um deleite que convida à reflexão, à busca interior, à expressão mais profunda dos sentimentos, à evocação de sonhos inscritos no limite do horizonte. Pelos caminhos encontram-se lajes com poemas e esculturas de poetas de língua portuguesa. O parque entre outras coisas, tem também o estádio municipal de Oeiras, dois anfiteatros e uma fonte cibernética.
Nasceu de um projecto da Câmara Municipal de Oeiras no mandato do presidente Isaltino Morais. O tecido empresarial do concelho envolveu-se no seu desenvolvimento colaborando com a câmara municipal na concretização do parque, doando algumas das esculturas, investindo somas consideráveis em peças de arte para usufruo dos cidadãos e mesmo na construção propriamente dita de todo o parque. A ideia inicial foi concebida pelo poeta e escritor David Mourão-Ferreira e pelo escultor Francisco Simões, aos quais se juntaram o paisagista Francisco Caldeira Cabral e a arquitecta Elsa Severino com a sua equipa.
O Parque dos Poetas divide-se em 3 partes, com a respectiva ordem cronológica dos poetas homenageados com os seus poemas nas lages e com as esculturas da autoria de Francisco Simões:
1) dos trovadores aos poetas da renascença: D. Dinis, João Roiz de Castel-Branco, Gil Vicente, Garcia de Resende, Bernardim Ribeiro, Sá de Miranda, Cristóvão Falcão, Diogo Bernardes, Luís de Camões, António Ferreira,Francisco Rodrigues Lobo, Soror Violante do Céu, Frei Jerónimo Baía
2) dos poetas do Barroco aos poetas do Romantismo + poetas internacionais de língua portuguesa: Correia Garção, Filinto Elísio, Nicolau Tolentino, José Anastácio da Cunha, Marquesa de Alorna, Manuel Maria Barbosa du Bocage, Almeida Garrett,António Feliciano de Castilho, Alexandre Herculano, Soares dos Passos, João de Deus, Antero de Quental, Gomes Leal, Guerra Junqueiro, António Feijó, Cesário Verde, António Nobre, Carlos Drummond de Andrade, Manuel Bandeira, José Craveirinha, Alda Lara, Vasco Cabral, Jorge Barbosa, José dos Santos Ferreira ou Adé, Fernando Sylvan, Alda do Espírito Santo, Adeodato Barreto
3) Poetas do século XX: Carlos de Oliveira, Camilo Pessanha, Teixeira de Pascoaes, Mário de Sá-Carneiro, Florbela Espanca,José Gomes Ferreira, José Régio, Vitorino Nemésio, Miguel Torga, Jorge de Sena, Sophia de Mello Breyner Andresen, Natália Correia, Eugénio de Andrade, Manuel Alegre, Fernando Pessoa, Alexandre O'Neill, António Ramos Rosa, David Mourão-Ferreira, António Gedeão, Ruy Belo
A sua construção foi feita entre 1998 e 2015 em 3 etapas, inauguradas respectivamente a Junho de 2003 (1ª fase), Julho de 2013 (fase B) e Julho de 2015(*) (fase A). As 3 etapas corresponderam às 3 partes em que o parque se divide, mas não foram construídas de forma cronológica. Sendo a ordem de construção: poetas do século XX; dos trovadores aos poetas da renascença; dos poetas do Barroco aos poetas do Romantismo e poetas internacionais de língua portuguesa."
*Subordinada ao título genérico MEMORIAL AO VENTO, no PARQUE DOS POETAS, em Oeiras, mostrar-se-ão aqui fotografias, e far-se-á um ou outro apontamento saído do entusiasmo da demorada visita (a segunda, embora a primeira depois de terminada também, há dias, a 2ª fase do Parque dos Poetas, que permitiu, nomeadamente, o "reencontro" com ADÉ, o Poeta de Macau, que o Parque não esqueceu e amizade pessoal (M.A.) antiga sublinhou, como se verá).
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