sábado, 12 de setembro de 2015

Em fim de férias, convite aos não nado-mortos

Com humildade, que não esconda vaidade, é preciso "transcrever" para onde se puder e/ou souber o máximo do que se viu, do que se sentiu, do que lhe foi ensinado, do que aprendeu, do que julga saber. É preciso escrever, sentar no colo, ou num qualquer banco de jardim, como se os utentes fossem netos, TUDO o que se sabe - e acaba por quase sempre acrescentar. De resto, vivemos para acrescentar - ou somos nado-mortos. Comida com sal, não é a mesma do que comida sem sal. No entanto, às vezes, estamos a falar de duas ou três pedrinhas que o mar nos deu ...

Percebe-se mal os que sabem e não dizem. Os mudos, em última análise e, obviamente, sem caricatura, são, em regra, gente que fala, que diz, que comunica - como o pintor que tem cores, como o músico que tem sons, como TU que tens palavras e, no caso, até aprendeste a ler. Não importa se aprendeste a "ler-me", o que interessa é que saibas usar as tuas capacidades para COMUNICAR. 


Estas espécies de crónicas que aqui se publicam há umas já centenas de dias, tentam cumprir isso mesmo - e, por exemplo, e a propósito, tudo o que sabem (pouco que possam dizer) dirão - indo ao fundo dos seus baús (toda a gente tem baús ...) 


"Mas eu não tenho meio, veículo que me ajude a estar com ..." Não é verdade! TOME NOTA: aqui tem um ... É seu - também, se outro não tiver/quiser.


Politica partidária, NÃO! Isso não, é a excepção. Quem for do contra qualquer coisa, sobe as escadas, por exemplo, do Parlamento, pede audiências, e diz, sem a cobardia das massas anónimas arregimentadas, onde há sempre esconderijos ...


Fico à espera. Entretanto, acabei de vos deixar AGOSTINHO DA SILVA, que, morto, está vivo. Porque sabia que era assim - ainda eu andava a aprendê-lo. Ver mensagem anterior.

Sem comentários:

Enviar um comentário