Não sei se é necessário explicar a NÃO ESPECIALIZAÇÃO deste espaço. Mas, se se quiser, é fácil: ainda quase cheiram a suor os que aqui, todos os dias se sentam e/ou se observam, impregnados de saberes que só o tempo dá, à mistura com os que os livros transmitiram... E são eles, os quotidianos, que falam, que dizem, que contam, que refilam, que gracejam, que amam, que choram, que enchem os canteiros das flores que trazem nos seus sorrisos pr'aqui.
Depois, depois é isto: um desfilar de palavras, onde alguns esperam ardentemente os VIVÓS ao socialismo, ao comunismo, ao centrismo, ao marcelismo e ... e até ao salazarismo, imagine-se. NADA DISSO: aqui pratica-se a política do desabafo, da graça sem porno, se se quiser, aqui encena-se, no quotidiano, uma espécie de REVISTA À PORTUGUESA, adaptada, tanto quanto possível aos dias d'hoje (escreve-se isto porque, não havendo reclamações, há afastamentos ... POUCOS, mas há ... Dos que estavam à espera dos ismos... como catecismo...).
Em regra, ninguém diz puta que o pariu, por exemplo. Diz: a pata que o pôs ... E coisas assim. Importante, no entanto, por vezes, como nas velhas revistas do, agora em lista de espera, PARQUE MAYER, é o que não se diz ... Mas isso, hoje como no passado, depende muito de quem lê, ouve ... Censura não há. Apenas revisão prévia - antes de clicar.Não vá algum EU ser tentado p'la bojarda ...
E, para os devidos efeitos, fica dito - para aqueles/elas a quem a carapuça sirva.
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