quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Para Fernanda Pires da Silva, no universo das recordações agradáveis

Para quem já abundam (quando existem) os cabelos brancos e nada pede em troca do que diz ou escreve, uma palavra de saudação a fazer e, sobretudo, um momento único a recordar, no universo HOJE quase raro do que aconteceu, já não me lembro em que ano (mas há muitos ...) no Real Clube Naval do Rio de Janeiro, para cujo restaurante Fernanda Pires da Silva tinha tido a amabilidade de me convidar para almoçar.

Na barafunda do trânsito carioca, apresentei-me atrasado ao gastronómico encontro (também com o jornalista Fonseca Bastos, que chegara a horas ...), a desfazer-me em desculpas que, no fundo, resultavam da intensa manhã de trabalho em que me envolvera, mal sabendo que, de algum modo, ía ser essa a JUSTIFICAÇÃO para o atraso (TRABALHO, seguido do inferno da carioca rodoviária circulação ...) de cerca de uma hora (almoço já em fase de digestão), que Fernanda Pires da Silva acabaria por me convidar para, em Lisboa, trabalhar directamente com ela, numa altura em que, por exemplo, o autódromo com o seu nome, em Portugal, penso, dava os primeiros passos.

Numa palavra: o atraso para o almoço carioca (chiquérrimo) tivera a virtude de abrir uma porta nunca sonhada ... E é isso que, "desactivado", estou aqui a relembrar para, em tempos de muita parra e pouca uva, registar duas coisas:

1ª - Que nunca mais esqueci o Encontro no Real Clube Naval do Rio de Janeiro;

2ª - Que percebi que foi por razões alheias à vontade de F.P.S. que, mais tarde, deixei de ser secretário-geral do seu Grupo Empresarial - para que, de resto, havia, de algum modo, sido quase convidado meses antes no Rio.

c/c para FACEBOOK

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