Lionel Leong anunciou ontem que a Feira Internacional de Macau vai passar a ter um país lusófono em destaque por ano. O secretário para a Economia e Finanças quer a entrada de bancos de capitais portugueses na China e fomentar a contratação de professores de português para Macau.
Patrícia Silva Alves
"O secretário para a Economia e Finanças, Lionel Leong, anunciou ontem durante a apresentação das Linhas sectoriais de Acção Governativa para o próximo ano uma série de medidas e intenções que visam reforçar a ligação entre Macau e os países de língua portuguesa.
Uma das ideias passa pela Feira Internacional de Macau (MIF, na sigla em inglês), disse o secretário na Assembleia Legislativa. "A MIF irá convidar um país de língua portuguesa e uma província (município/região) do Interior da China como país e província (município/região) parceiros", lê-se com mais detalhe no documento entregue por Lionel Leong aos deputados. O governante acrescenta ainda que a edição de 2016 da MIF vai ser a primeira a privilegiar esta parceria, dando destaque a Portugal e a Pequim.
Além desta iniciativa, Macau quer "impulsionar a interligação entre as instituições bancárias de capitais chineses e as de capitais portugueses"; "promover a entrada dos bancos de capitais portugueses no mercado do Interior da China" e ainda colocar a RAEM no centro das ligações entre ambos: "[O Governo vai] fomentar os bancos de capitais chineses e os de capitais portugueses a procederem, através dos recursos dos seus grupos, aos trabalhos de organização dos seus clientes, procurando que os clientes
Além desta iniciativa, Macau quer "impulsionar a interligação entre as instituições bancárias de capitais chineses e as de capitais portugueses"; "promover a entrada dos bancos de capitais portugueses no mercado do Interior da China" e ainda colocar a RAEM no centro das ligações entre ambos: "[O Governo vai] fomentar os bancos de capitais chineses e os de capitais portugueses a procederem, através dos recursos dos seus grupos, aos trabalhos de organização dos seus clientes, procurando que os clientes
do Interior da China que tenham negócios com os países lusófonos e os destes últimos países com relações comerciais com a China Continental, utilizem os serviços bancários de Macau", lê-se no mesmo documento.
Na sessão de ontem, na Assembleia Legislativa, não foi apenas o Executivo a avançar com intenções de estreitar as relações com os países da lusofonia. O deputado Mak Soi Kun foi um dos mais entusiastas neste tópico, centrando-se sobretudo na necessidade de se fomentar o ensino da língua portuguesa em Macau.
"Neste momento, nem dez por cento da população domina o português e há muitos projectos que têm a ver com os países de língua portuguesa e com a vontade de tornar Macau uma plataforma. A maioria das escolas só ensina português como língua estrangeira. Será que devem agora ensinar português? Além disso, precisamos de professores para ensinar português aos chineses", sugeriu o deputado.
Lionel Leong recebeu a sugestão como "uma ideia excelente": “Se conseguirmos importar mais professores de português e assim formar os nossos quadros em língua portuguesa, podemos responder às necessidades do desenvolvimento das diferentes indústrias de Macau”, afirmou o secretário para a Economia e Finanças, garantindo que iria transmitir a mensagem “aos serviços competentes”
Lionel Leong recebeu a sugestão como "uma ideia excelente": “Se conseguirmos importar mais professores de português e assim formar os nossos quadros em língua portuguesa, podemos responder às necessidades do desenvolvimento das diferentes indústrias de Macau”, afirmou o secretário para a Economia e Finanças, garantindo que iria transmitir a mensagem “aos serviços competentes”
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