"Abrandou o ritmo de chegada de trabalhadores não-residentes, que totalizam já 180 751 indivíduos. A taxa de natalidade, por sua vez, supera em muito a de óbito.
Macau passou a contar com mais 200 habitantes durante o terceiro trimestre do ano, com a população que vive no território a atingir um total de 643 100 pessoas, de acordo com os últimos números da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos.
As estatísticas revelam uma desaceleração no crescimento, devido em parte à redução no aumento do número de trabalhadores não-residentes. Até ao fim do terceiro trimestre de 2015, existiam em Macau 180 751 titulares de “bluecard” (o cartão de identificação de trabalhador não-residente), ou seja, mais 228 indivíduos do que no final do trimestre anterior (diferença entre o número de documentos emitidos – 24 106 – e cancelados – 23 878).
A China Continental continua a ser, de longe, a maior fonte de trabalhadores não-residentes, representando 64,6 por cento do total, seguida das Filipinas (13,2 por cento) e do Vietname (oito por cento).
Na distribuição por género, do total de 643 100 habitantes do território, 326 800 – ou seja, 50,8 por cento – são do sexo feminino.
Número de nascimentos aumenta
O número de crianças nascidas no território no terceiro trimestre voltou a subir, depois de dois trimestres a descer. Entre Julho e Setembro, nasceram em Macau 1819 bebés, o que constitui um aumento trimestral de 9,4 por cento. No total acumulado dos primeiros nove meses do ano, Macau registou 5193 nascimentos, menos 81 em relação ao período homólogo do ano passado. A quebra ficou a dever-se sobretudo à tendência negativa registada nos primeiros dois trimestres do ano em que se verificou uma média mensal de apenas 562 bebés, um valor significativamente menor do que a média de 657 bebés por mês verificada em 2014.
Por sua vez, os óbitos aumentaram tanto no último trimestre como no total dos primeiros nove meses de 2015: registaram-se 490 entre Julho e Setembro, mais 10 do que o verificado no período anterior. No total acumulado do ano, já morreram 1512 pessoas, mais 60 que nos mesmos meses de 2014. As principais causas de morte foram tumores, doenças do aparelho circulatório e doenças respiratórias."
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