segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Curtas metragens e momentos inesquecíveis: EXPO98-Lisboa

Nota explicativa, eventualmente desnecessária: ao trazer, expressamente para um banco de jardim aquilo que, se calhar, toda a gente sabe, está a fazer-se uma eventual repetição do divulgado "aqui ao lado", sabe-se. Entretanto, desculpem, mas o banco (do jardim) é um espaço também de memória - e esta é a de um dos utentes duma plebeia "tribuna" que, por estar "instalada" no espaço circundante de um banco de jardim, não tem barreiras em relação ao que nele se fala ... Daí ... 
Quem, entrementes, não quiser, que venha cá, por exemplo, no dia seguinte que, se o tema lhe agradar, o "dono disto tudo" (do blogue), tem muito gosto que apareça - quando quiser (não se têm razões de queixa, pelo contrário ...).

Há no País só um jornal?...
Há no País só um canal televisivo?...
Há no País só uma rádio?...
E quantos bancos de jardim têm só uma pessoa à espera que alguém se sente ao lado para conversar?

"A EXPO'98Exposição Mundial de 1998, ou, oficialmente, Exposição Internacional de Lisboa de 1998, cujo tema foi "Os oceanos: um património para o futuro", realizou-se em LisboaPortugal de 22 de maio a 30 de Setembro de 1998. Teve o propósito de comemorar os 500 anos dos Descobrimentos Portugueses.
A zona escolhida para albergar o recinto foi o limite oriental da cidade junto ao rio Tejo. Foram construídos diversos pavilhões, alguns dos quais ainda permanecem ao serviço dos habitantes e visitantes, integrados no agora designado Parque das Nações, destacando-se o Oceanário (o maior aquário do Mundo com a reprodução de 5 oceanos distintos e numerosas espécies de mamíferos e peixes, do arquitecto Peter Chermayeff) um pavilhão de múltiplas utilizações (Pavilhão Atlântico, arquitecto Regino Cruz) e um complexo de transportes com metropolitano e ligações ferroviárias (Estação do Oriente, do arquitecto Santiago Calatrava).
A EXPO'98 atraiu cerca de 11 milhões de visitantes, apesar de previsões iniciais apontarem para cerca de 15 milhões, o que veio a justificar algumas opções de gestão de carácter duvidoso, e, acima de tudo, ruinosas para a empresa e seus accionistas. Parte do seu sucesso ficou a dever-se à vitalidade cultural que demonstrou - por exemplo, os seus cerca de 5000 eventos musicais constituíram um dos maiores festivais musicais da história da humanidade. Arquitectonicamente, a Expo revolucionou esta parte da cidade e influenciou os hábitos de conservação urbana dos portugueses - pode dizer-se que o Parque das Nações é um exemplo de conservação bem-sucedida dum espaço urbano.
A utilização pioneira de ferramentas de design para grandes projectos de arquitectura, engenharia e construção transformou a EXPO'98 num caso de estudo internacional na área do desenho assistido por computador (CAD). O exemplo pegou e outras obras seguiram também a mesma metodologia desta experiência transformada já em «case study».
O pioneirismo da EXPO foi, aliás, ressaltado por um trabalho de reportagem intitulado 'A Tale of Two Cities' publicado na edição de Junho de 1999, da Computer Graphics World (volume 22, nº6), a revista de referência internacional do sector.
«Os clássicos estiradores foram substituídos por estações de trabalho. Estávamos em 1993, o que provocou uma verdadeira revolução no modo de trabalhar típico deste sector e representou uma situação ímpar na história de grandes projectos no nosso país». O homem no centro desta operação foi de um especialista de Informática da área de CAD/AEC, do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), de Lisboa, requisitado para a Parque Expo para responsável pelo Departamento de CAD, SIG, Web e Multimédia."

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