Entre os inquiridos menores de 20 anos, a média de idade com que tiveram a primeira experiência sexual foi de 17 anos, sendo de 16 para os jovens provenientes de agregados familiares com pais separados ou com relações maritais instáveis.
Um estudo concluiu que os adolescentes de Macau estão a estrear-se na vida sexual por volta dos 17 anos, ou até mesmo antes. Os números são de um estudo da Universidade de Pequim, que compara o comportamento de jovens casais de várias zonas da China Continental com as realidades observadas em Taiwan e nas duas Regiões Administrativas Especiais.
Nesta investigação – realizada em colaboração com o site de encontros amorosos Baihe.com – foram sondadas 80 mil pessoas de várias cidades e províncias chinesas (além de Macau, Hong Kong e Taiwan) durante um período de dois meses no ano passado. Entre os inquiridos menores de 20 anos, a média de idade com que tiveram a primeira experiência sexual foi de 17 anos, sendo de 16 para os jovens provenientes de agregados familiares com pais separados ou com relações maritais instáveis.
Os números mostram uma tendência para um início cada vez mais precoce da vida sexual, quando comparados com os resultados relativos à amostra total, que inclui também os entrevistados mais velhos: a média para o início da vida sexual foi de 19,24 anos para Macau, Hong Kong e Taiwan. Comparativamente, os habitantes de Pequim tendem a iniciar a sua vida sexual mais tarde: 20,63 anos, em média.
“Crise dos sete anos” também chega mais cedo
Outra das conclusões curiosas deste estudo referidas pelo jornal The Standard, de Hong Kong, incluem o facto de a famosa “crise dos sete anos” –que tende a afectar a maioria dos casamentos por volta do sétimo ano após a boda, podendo nos casos mais extremos resultar em divórcio – está a chegar cada vez mais cedo.
A análise ao histórico do estado civil dos inquiridos parece indicar que a maioria dos casais está a atingir o seu ponto mais baixo da vida amorosa entre os três e os cinco anos após a celebração do matrimónio, sendo que a maioria dos problemas mais sérios que afectam a vida dos casais são decorrentes de relações extraconjugais.
Cerca de 11 por cento dos inquiridos com matrimónios de três a cinco anos admitiram estar dispostos a pôr um fim às suas relações se tivessem a oportunidade. Além disso, 8,9 por cento admitiram que o casamento em si tinha sido um erro e que afinal preferiam ser solteiros.
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